segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Poema sobre o estatismo populista

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Quem torce para a economia recebeu assim dois anúncios feitos nessa semana.
No primeiro, o ministro Paulo Guedes reduziu em 10 por cento as alíquotas de quase todos os itens importados.
O objetivo é estimular a entrada de produtos no país e tentar segurar a escalada da inflação.
No segundo, o STF suspendeu as emendas de relator, que criaram no Congresso o chamado orçamento secreto.
Na decisão, a ministra Rosa Weber apontou flagrante inconstitucionalidade. Segundo ela, não podem coexistir dois regimes de execução: um devidamente controlado; outro perigosamente oculto, anônimo, sigiloso e sem transparência.
O orçamento secreto prevê um montante de 17 bilhões a serem usados à vontade por apenas um grupo de parlamentares, sem se saber qual deputado ou senador recebeu a verba.
Ou seja, sem se saber para quem e para quê.
O plenário do Supremo deve julgar esta semana o mérito.
A oposição entende que, da mesma forma que o mensalão, as emendas de relator ameaçam a economia e a democracia.
Isso porque elas estariam remunerando interesses desconhecidos de políticos obscuros.
Ou seja, no Brasil, alternam-se os governantes e suas ideologias de costumes, mas o estatismo populista na economia segue intacto.

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