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Sai o general e volta um médico.
E o maior desafio do novo ministro da Saúde será ser, o novo ministro da Saúde.
Até hoje esse cargo vinha sendo acumulado que, mais tarde, terá que sair do personagem.
Antes disso, eles precisam se prepararem para responder, por exemplo, à grande ansiedade da população pelas doses ainda escassas de vacina.
Culpar governadores ou prefeitos não vai mais funcionar porque governadores ou prefeitos já sentiram na pele as espetadas das agulhas de pressões e cobranças.
Por isso passaram a correr atrás a fim de tomar as devidas providências que, em boa parte, dependem do governo federal.
Essa responsabilidade pelas vacinas ou pela falta delas, é intransferível,
e isso, por si só, explica a mudança de ministro e a mudança de postura do presidente.
Nos Estados Unidos, até Trump comprou 100 milhões de doses da Pfizer e da BioNTech lá atrás em 2020.
Na semana passada, Joe Biden anunciou um novo superlote de mais 100 milhões de doses.
Em Israel, o primeiro-ministro gravou um vídeo afirmando que as vacinas são seguras.
Na Hungria que é presidida por um verdugo foram adotadas novas medidas de restrição.
Enfim, resta torcer para que se restabeleça uma verdade hoje cada vez menos discutível e cada vez mais aceitável.
Pois a saúde vem antes da economia, pelo bem das duas; e a vida vem antes do dinheiro, pelo bem de todos.
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