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Justiça com as próprias mãos, esse é o verdadeiro significado da força tarefa de Curitiba,
mas ela coube e recebeu amplo apoio, exatamente porque muitos querem ver os seus desejos e vontades sendo satisfeitos, independente de como aconteça a satisfação.
Tenho plena consciência de que virão e dirão que o partido x ou o político y são culpados.
A questão pra mim não é dizer que X ou Y são inocentes,
nem os declarar culpados, cabe à justiça esse papel.
Mas à justiça institucional, não à justiça pessoal, não à justiça seletiva e direcionada.
Infelizmente, para desespero de seus apoiadores, a força tarefa de Curitiba foi exposta e tudo que ela fez não passou de espetáculo apoiado na moral social, não na ética.
Nunca e em hipótese alguma eu vou concordar com o que acabei de expor, não tenho a menor condição de aplaudir e chamar de herói um homem que para alcançar seus objetivos,
foi capaz de passar por cima de tudo e de todos sem o menor pudor.
Quem ainda o chama de herói e o apoia, provavelmente tem tanto escrúpulos quanto ele.
Eu sei que a Operação Spoofing cometeu ilegalidades, tanto é que os culpados estão presos,
mas eu não posso deixar de desejar que as ilegalidades cometidas pelos integrantes da Força Tarefa de Curitiba, também os leve para a cadeia,
eles fizeram justiça com as próprias mãos, usaram a ilegalidade e a surdina como esconderijos,
agora estão provando do próprio veneno, ou seja, quem com ilegalidade fere,
com ilegalidade será ferido.
Cada ação que fazemos gera uma reviravolta a nós mesmos.
E, em suma, se acredita que existe um mecanismo compensatório para equilibrar nossas ações em sociedade e no universo.
Se somos pessoas boas, teremos coisas boas, mas o contrário também é válido.
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