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O clima de ódio, raiva, rancor, intolerância e beligerância está jogando brasileiros contra brasileiros nas cordas,
na lona ou na lama.
Políticos de pileque e de palanque criaram um ambiente de hostilidade insuportável, de tal forma que agora todo mundo é xiita, nazista, fascista, terrorista e genocida, mesmo que quase ninguém conheça o peso, a carga, o sentido ou a história dessas palavras.
Trata-se de termos e tempos específicos, cheios de significados e significantes também específicos; termos que ganharam os nossos tempos, cotidianos e lugares, onde deveriam prevalecer as boas práticas e os bons modos, pautados pelos bons e velhos “por favor”, “com licença” ou “muito obrigado”.
O Brasil é um país amaldiçoado por muitas desgraças, mas desgraças que não se enquadram nos horrores do nazismo, fascismo ou genocídio; não nos horrores que se viram nas duas Guerras Mundiais; no Camboja dos anos 70; na Bósnia dos anos 90; na Ruanda da mesma década; e nas diáporas ou migrações de refugiados mais recentes.
Nossos horrores existem, claro, e nós os conhecemos como fome, desemprego, desigualdade e extrema miséria; tudo patrocinado pela extrema corrupção, extrema impunidade e extrema incompetência, tanto de políticos quanto de eleitores.
Nesse momento, por exemplo, Congresso, governo, governadores e brasileiros trocam tapas e pontapés pelo uso ou não de máscaras nas ruas,
nos bares, nas igrejas e nos shoppings.
Parece uma briga pelo nosso bem,
mas não passa de uma briga que só mascara todos os nossos males,
que são: falta de hospitais, leitos, testes, respiradores e profissionais de saúde devidamente remunerados.
Fato é que, com ou sem máscara,
com ou sem vacina, jamais estaremos protegidos da extrema corrupção,
da extrema impunidade e da extrema incompetência.
Esses, sim, os nossos verdadeiros horrores.
O clima de ódio, raiva, rancor, intolerância e beligerância está jogando brasileiros contra brasileiros nas cordas,
na lona ou na lama.
Políticos de pileque e de palanque criaram um ambiente de hostilidade insuportável, de tal forma que agora todo mundo é xiita, nazista, fascista, terrorista e genocida, mesmo que quase ninguém conheça o peso, a carga, o sentido ou a história dessas palavras.
Trata-se de termos e tempos específicos, cheios de significados e significantes também específicos; termos que ganharam os nossos tempos, cotidianos e lugares, onde deveriam prevalecer as boas práticas e os bons modos, pautados pelos bons e velhos “por favor”, “com licença” ou “muito obrigado”.
O Brasil é um país amaldiçoado por muitas desgraças, mas desgraças que não se enquadram nos horrores do nazismo, fascismo ou genocídio; não nos horrores que se viram nas duas Guerras Mundiais; no Camboja dos anos 70; na Bósnia dos anos 90; na Ruanda da mesma década; e nas diáporas ou migrações de refugiados mais recentes.
Nossos horrores existem, claro, e nós os conhecemos como fome, desemprego, desigualdade e extrema miséria; tudo patrocinado pela extrema corrupção, extrema impunidade e extrema incompetência, tanto de políticos quanto de eleitores.
Nesse momento, por exemplo, Congresso, governo, governadores e brasileiros trocam tapas e pontapés pelo uso ou não de máscaras nas ruas,
nos bares, nas igrejas e nos shoppings.
Parece uma briga pelo nosso bem,
mas não passa de uma briga que só mascara todos os nossos males,
que são: falta de hospitais, leitos, testes, respiradores e profissionais de saúde devidamente remunerados.
Fato é que, com ou sem máscara,
com ou sem vacina, jamais estaremos protegidos da extrema corrupção,
da extrema impunidade e da extrema incompetência.
Esses, sim, os nossos verdadeiros horrores.
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