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Quem acha que o Brasil vai virar uma ditadura de direita ou uma Venezuela petista está exagerando no pessimismo.
O país já convive há anos com uma sucessão de presidentes da República investigados, indiciados, denunciados ou acusados por vários crimes do Código Penal.
Temos um Supremo com 3, 4 ou 5 ministros que, em vez de defender a Constituição, torturam a Carta Magna para que ela confesse que “verdadeiros condenados são inocentes” ou que “verdadeiros inocentes podem ser condenados”.
E elegemos ou reelegemos um Congresso com mais de 200 réus na Lava Jato, sem que isso seja um problema para pessoas bem intencionadas que não aceitam ou não toleram o racismo, a misoginia ou o autoritarismo do Bolsonaro, nem o cinismo, a corrupção ou a sem-vergonhice do PT.
Ou seja: a gente tem a desfaçatez de não se importar com todas as cretinices já existentes; qual o motivo agora para tanto ódio, tanta raiva, tanta indignação e tanta incontinência verbal?
O problema – como eu já disse – é que os brasileiros se acham mais bonitos do que parecem, e mais honestos do que são.
Ninguém precisa de uma ditadura de direita para confessar atração pelo curandeirismo e ninguém precisa de uma Venezuela petista para provar que sempre teve queda pelo charlatanismo.
Nenhum presidente ideal, perfeito ou qualificado vai satisfazer quem tem adoração pela imoralidade endêmica que sempre forjou nossa identidade nacional.
Vamos ser honestos pelo menos a respeito da nossa desonestidade.
E vamos, acima de tudo, pelo Brasil, apoiar, sim, quem quer que vença no segundo turno.O país já convive há anos com uma sucessão de presidentes da República investigados, indiciados, denunciados ou acusados por vários crimes do Código Penal.
Temos um Supremo com 3, 4 ou 5 ministros que, em vez de defender a Constituição, torturam a Carta Magna para que ela confesse que “verdadeiros condenados são inocentes” ou que “verdadeiros inocentes podem ser condenados”.
E elegemos ou reelegemos um Congresso com mais de 200 réus na Lava Jato, sem que isso seja um problema para pessoas bem intencionadas que não aceitam ou não toleram o racismo, a misoginia ou o autoritarismo do Bolsonaro, nem o cinismo, a corrupção ou a sem-vergonhice do PT.
Ou seja: a gente tem a desfaçatez de não se importar com todas as cretinices já existentes; qual o motivo agora para tanto ódio, tanta raiva, tanta indignação e tanta incontinência verbal?
O problema – como eu já disse – é que os brasileiros se acham mais bonitos do que parecem, e mais honestos do que são.
Ninguém precisa de uma ditadura de direita para confessar atração pelo curandeirismo e ninguém precisa de uma Venezuela petista para provar que sempre teve queda pelo charlatanismo.
Nenhum presidente ideal, perfeito ou qualificado vai satisfazer quem tem adoração pela imoralidade endêmica que sempre forjou nossa identidade nacional.
Vamos ser honestos pelo menos a respeito da nossa desonestidade.
Seja quem for, e seja o que for, a gente vai ter que passar por isso… juntos!.
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