domingo, 22 de setembro de 2013

A cronologia política do Brasil

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Não consegui firmar o nobre pacto
Entre o cosmos sangrento e a alma pura,
Das pessoas que estão em poder
De Campos Sales.
Porém, não me dobrei perante o fato
Da vitória do caos sobre a vontade
De Rodrigues Alves e Afonso Penna.
Augusta de ordenar a criatura,
Fizeram-nos de escravos no poder,
De João de Deus e continuando
Com Getúlio Vargas.
A mesma luz ao sul da tempestade
Gladiadores nos fizeram menos intactos,
Pois vimos tanta violência, e pouca ternura,
Que nos jogaram contra uma terra de sofrimentos,
A onde estava JK prometendo fazer
Dessa terra o país que em lugar menor não há.
Para afirmar-se além de seus tormentos
De monstros cegos contra um só Jango,
Ficamos frágeis, porém vidente, morto ao som
De Castello Branco de verdade e de loucura.
Bateu-se delicado e fino, com
Tanta violência, mas tanta ternura
Que pensávamos que tudo iria mudar
Quando chegou Marechal Costa e Silva.
Mas nada de bom aconteceu,
Até acontecer o pior em setenta e quatro.
Cruel foi o triunfo de alguém
Que pareceu como um anjo em noventa e dois,
Transformado esse país em um país de muitas mentiras,
E destruindo a pouca verdade.
Celebramos tanto, te adorávamos tanto,
Porque pensávamos que Itamar
Transformava pedra em pão
E água em vinho sem se atentado,
Pela corrupção.
Entretanto, acreditamos que o tempo
De cantar finalmente chegou
Ao cantamos FHC e FHC.
Mas tanta violência foi gerada,
Que um metalúrgico finalmente
Entrou no poder dos poderes.
Agora ele governara com a soberania
E com transparência.
Contudo esse governo só ouviu
Falar de sanguessugas e mensaleiros.
Agora, só daremos oportunidade
A uma mulher que tem história e palavras.
Essa se chama Dilma Rousseff.
Pois em três anos de governo ela fez:
A inflação subir, a taxa de juros aumentarem,
O PIB cair em pelo início do ano,
E os impostos triplicarem já no fim desse ano...
Agora quem haverá de vim?
Será que ela irá de voltar?
Ou entrará outra pessoa
Com outra proposta
Mas com os mesmos objetivos.



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