sábado, 25 de maio de 2024

Estão te maltratando por dinheiro

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Nas planícies do Planalto Central,
Ergue-se uma cidade monumental,
Brasília, símbolo de modernidade,
mas também destruição, infeliz verdade.
O cerrado, bioma único e raro,
é  vítima de um mal tão bizarro,
os incêndios consomem a terra,
e com eles, vão as riquezas da serra.
A natureza é mãe e protetora,
mas o homem, seu filho, é o oposto, senhora,
traz a destruição por onde passa,
e sem pensar, sua vida em fogo arrasa.
Mas há aqueles que lutam,
que entendem a urgência e não se acovardam,
defensores do meio ambiente,
que dedicam suas vidas a proteção com veemência.
São os guardiões da natureza,
que combatem o fogo com coragem e destreza,
são como uma luz em meio às chamas,
Que lutam pela proteção sem descanso e sem drama.
É preciso valorizar a vida,
e lutar para que a destruição seja contida,
proteger o meio ambiente é proteger a si mesmo,
é  garantir um futuro sem dor e tormento.
Brasília, cidade grandiosa,
Deve ser exemplo de defesa vigorosa, não permitir que o fogo vença o cerrado,
mas sim, que a vida seja preservada e honrada.
A natureza é um tesouro inestimável, que devemos proteger com amor incomparável,
e assim, garantir a vida,
com a proteção da terra, nossa fonte de alegria.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

A natureza está falando

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Temos o dom e a inteligência dada pelo criador para nos desenvolver em todos os sentidos.
Somos dotados de inteligência e capacidade para fazermos grandes obras, grandes eventos, grandes realizações.
Construímos civilizações, mudamos o mundo.
Homem altivo, raça superior sobre todas as outras, dono da verdade sobre todas as outras.
Senhores do mundo.
Infelizmente tudo isto é verdade,
mas o que tivemos de fazer para alcançar tão alto posto neste mundo.
Somos humanos com certeza, superiores aos ditos animais irracionais, isto posto por nós mesmo.
Vangloriamos de nossa raça ser superior, mas o que temos de tão especial assim?.
Apesar de construir grandes coisas, destruímos tudo ao seu redor,
não respeitamos nada, ganância, poder, dinheiro, tudo conta nesta hora.
Menos o respeito ao próprio planeta que habitamos.
Somos destruidores ao extremo com nosso ambiente, não valorizamos a natureza, fazemos pouco caso das necessidades de recuperação de imensas áreas degradadas pelo próprio homem.
A terra sangra, é rasgada, é explorada, tudo é tirada dela sem respeito e sem qualquer cuidado com seu futuro.
Total falta de entendimento que este mundo também tem sua cota de esgotamento.
Quantas belezas naturais destruídas em nome do progresso, quantas espécies de animais simplesmente extinguidas pela ganância humana. Somos totalmente alienados com nossa própria casa.
A degradação e o mal uso de recursos e áreas as vezes cobra seu preço em vidas humanas,
quantas mortes poderiam ser evitadas se houvesse respeito ao próprio meio ambiente que estas pessoas vivem.
O homem acha que domina a natureza, sendo que ele é apenas mais um elo neste grande mistério em que estamos vivendo.
A terra é a nossa mãe, o mar é o nosso chão o verde é a nossa luz.
Pela nossa capacidade e inteligência, quando vamos entender que a preservação, o respeito a natureza se faz necessário até mesmo para nossa própria sobrevivência.
Muito se fez e faz, muitos estão tendo a consciência e o despertar para este dilema de nossa sociedade, mas muitos ainda estão cegos pelo dinheiro, pela ganância,
por diversos interesses muitos deles escusos e mal intencionados.
Que tenhamos a vontade de mudar e entender que dependemos desta mesma natureza que destruímos para nossa própria existência como humanos neste mundo.
Que nossa inteligência e capacidade seja revertida para que tenhamos um mundo melhor junto com toda esta natureza exuberante que foi dada como casa e lar.

terça-feira, 21 de maio de 2024

O homem como natureza e espírito

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O verdadeiro homem é o homem selvagem, que se relaciona com a natureza como ela é e como ela sempre foi. 
Assim que o homem aguça a sua inteligência, desenvolve as suas ideias, maquinar em segredo a sua execução  e a forma ou adquire novas necessidades, a natureza opõe-se aos seus desígnios em toda a linha.
Opondo aos seus desígnios só lhe resta violentá-la, continuamente.
No entanto a natureza, pelo seu lado, também não fica quieta.
Se o homem suspende por momentos o trabalho que se impusera, a natureza torna-se de novo dominadora, invade-o, devora-o, destrói ou desfigura a sua obra temporária.
Que importam às estações, ao curso dos astros, dos rios e dos ventos e tantas outras maravilhas da arte?.
Um tremor de terra ou a lava de um vulcão reduzem-nos a nada;
os pássaros farão os seus ninhos nas suas ruínas; os animais selvagens irão buscar os ossos dos construtores aos seus túmulos levemente abertos. 
Tudo o que o homem constrói é, como ele, passageiro, temporário, transitório; o tempo derruba os edifícios, os templos e às catedrais, atulha os canais, apaga o saber  e até o nome das nações.
Mas o homem está longe de receber a súmula dos conhecimentos acumulados pelos séculos que o precederam e se aperfeiçoa algumas dessas invenções no que diz respeito a outras fica bastante atrás dos seus próprios inventores; um grande número dessas invenções chega mesmo a perder-se.
Determinada invenção, suprimindo ou diminuindo o trabalho e o esforço, enfraqueceu a dose de paciência necessária para suportar as contrariedades ou a energia que temos de dar provas para as vencer.
O homem vai buscar à natureza venenos como o tabaco para dele fazer instrumento de prazer grosseiros, sendo castigado com a perda da energia e o embrutecimento.
Nações inteiras vivem hoje como párias, devido ao uso imoderado destes estimulantes ou dos licores fortes.
O enfraquecimento geral, que é provavelmente o resultado do progresso dos prazeres, arrasta uma rápida decadência, o esquecimento do que fora a tradição conservadora ou o ponto de honra de uma nação.
É numa situação como esta que se torna difícil resistir aos invasores.
Há sempre um povo qualquer  sedento por seu turno de prazeres, pura e simplesmente bárbaro, ou que conserva ainda qualquer mérito ou espírito de iniciativa disposto a aproveitar-se dos despojos dos povos degenerados.
Esta catástrofe, facilmente previsível, torna-se por vezes uma espécie de rejuvenescimento para o povo conquistado.
É um pouco o que sucede com a tempestade que purifica o ar depois de o ter convulsionado; esse turbilhão parece trazer novos germes ao solo gasto e de tudo isto pode ser que nasça uma nova civilização, serão no entanto necessários séculos para que floresçam de novo as doces artes, que acabarão por abrandar os costumes e os corromper de novo, ritmando essas ternas alternativas da grandeza e de miséria em que transparece tanto a fraqueza humana como o poder singular do seu espírito que, segundo os antigos, regia o destino de um indivíduo, de um lugar ou que se suponhava um elemento da natureza, ou inspirava as artes, as paixões, os vícios etc.

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Poema sobre o segredo da vida

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O segredo da vida é amar, abdicar de si em favor de um outro.
Vencer egoísmos e medos com a convicção de que dar-se nunca é um excesso nem uma cobardia.
O segredo da vida é perder-se para se encontrar.
Entregar-se para se receber.
É aparecer, sair de si até ao ponto de se poder ver bem diante dos próprios olhos.
O segredo da vida é vivê-la tal como ela é na essência.
Ser mais vida na vida de outro alguém.
Cuidar da existência do outro com a sua.
Dar a vida é ser outro.
O segredo da vida é ser um sorriso apenas com um olhar.
É oferecer lágrimas a quem já perdeu as suas.
Ser um silêncio onde há paz e uma melodia que revela que o melhor do mundo repousa em nós à espera de nós.
O segredo da vida é reconhecer a beleza que há neste mundo.
No outro e no mundo do outro.
É contribuir para o equilíbrio e ficar em harmonia com tudo e com cada coisa, compreendendo que a verdadeira alegria é a coisa mais séria da vida.
O segredo da vida é guardar-se para o momento oportuno, sabendo que pode tardar, muito.
O segredo da vida é não contar lutas, sofrimentos e perdas quando chega o tempo de se dar.
O segredo da vida é reconhecer que ela não é nossa.
Que nos foi oferecida, e que se nada fizemos para a merecer antes, podemos sempre fazê-lo, agora.
O segredo da vida é ser silêncio e ser simples.
Não é estar presente.
É ser presente.
O segredo da vida é entregar umas mãos puras, ainda que vazias.
O segredo da vida é não querer as pessoas e as coisas para as usar e deitar fora, mas para cuidar delas, apesar de tudo o que lhes possa suceder.
O segredo da vida é criar alegria noutro coração, desprezando sempre as injúrias de quem nada faz senão tentar desfazer os outros.
O segredo da vida é saber que é maior o contentamento de ter para dar do que o desassossego de esperar pelo que os outros possam trazer.
O segredo da vida é abrir os braços e deixar o espírito sair ser um vento que envolve, protege e eleva o outro até ao céu.
O segredo da vida é ser a origem do que não tem fim.
O segredo da vida é ficar sem nada senão com esta vontade de ser Amor porque todos sabem que o amor é o único caminho.
O segredo da vida é desfrutar a passagem do tempo mas já que estamos a caminho nós também podemos desfrutar do passeio.

domingo, 19 de maio de 2024

Poema sobre o Rio Grande do Sul

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Não ouve os desabrigados pela enchente nem o lamento dos flagelados transmitidos pelas mídias sociais pelas TVs e jornais. Não sabe o número exato de mortes nem identifica se a força das águas é castigo divino, destino ou má-sorte. Quem escreve poemas sente a água no pescoço e a escuridão da rua que virou rio penetrou poros, nuca, mãos, dedos rosto encharcou a alma sem alvoroço abriu um buraco no coração da fundura de um poço. Quem escreve poemas não tem essa visão de grandeza vista de uma espaçonave um satélite que voa sobre o planeta azul mandando imagens reais do cataclismo climático no Rio Grande do Sul. Quem escreve poemas não vê as coisas do alto. Ao contrário quem escreve poemas vai direto ao coração da pessoa sondar se ela tem vontade em construir em si mesma a dor de alguém que perdeu casa, carro, roçado tia, tio, primo, cunhado tudo o que tem e mesmo assim na ausência dá a volta por cima agradece à vida por sua querência. Quem escreve poema empresta eletricidade à casa em escuridão que à mercê do tempo ficou exposta aos projetos do homem em seu sonhos de ambição. Quem escreve poemas não tem a exatidão do estrategista do engenheiro urbanista ou empresário do agronegócio que projetaram fartura e glória econômica ao estado e ao sócio. Quem escreve poemas usa a palavra como um motor que salva cavalo, gente, cachorro ressalta o trabalho, do soldado, bombeiro, o herói da Defesa Civil que prestam socorro e de forma sutil, oferecem amor. Quem escreve poemas em nome de uma causa maior não procura culpados ou responsáveis por uma tragédia mas se ajoelha rente ao chão e transforma galões de água sacos de arroz, farinha e açúcar em poderosa oração. Quem escreve poemas bah, tchê tem coração de guri chora pelo Rio Grande do Sul, de Manaus ao Recife, do Oiapoque, do Beriva ao Chui.

domingo, 5 de maio de 2024

Poema sobre as tragédias

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O Brasil está vivendo um período muito delicado desde o início do ano devido a tantas tragédias consecutivas que tem feito centenas de vítimas pelo país.
As pessoas estão vivendo sobre a dor, estão vivendo um momento muito doloroso.
As pessoas se aproximam pela alegria, mas também pela dor,
o que muda é que no sorriso é o laço e na dor é o nó.
Contudo, sempre haverá um alguém capaz de lhe ajudar.
Sempre haverá, meu povo, sempre haverá amor, sempre haverá o bem numa via de mão dupla, com a força de um trem alguém ajuda você e você ajuda alguém.
E já que sempre haverá alguém para lhe entender, lhe carregar, lhe acalmar, abraçar quando doer, alguém para lhe confortar quando o mundo lhe bater.
Já que sempre haverá alguém para lhe socorrer, só é preciso ser justo e grato para perceber que sempre haverá alguém precisando de você mesmo com todos esses frequentes desastres ambientais e com toda a banalização
com que o ser humano reage diante de tais desastres,
como se fossem considerados fenômenos corriqueiros, sempre haverá alguém ajudando você. 



sábado, 4 de maio de 2024

O mundo tem um rosto

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Não pensem que o mundo tem para vocês um rosto amigável, afetivo, benigno, longânimo, afável, uma fisionomia de dócil empregado de mesa
ou de mulher bela a vida.
O rosto do mundo que estamos agarrados tem sim uma cara e beiços grossos que jamais incitam à música
desde que nascem, como um juiz de cara deformada, observam e julgam os teus comportamentos.
Em média as pessoas aperfeiçoam mais os engenhos
mecânicos da corrupção e das traições mesquinhas
que os da hospitalidade.
Os perigos que observam um corpo são produzidos incessantemente
em qualquer fábrica desconhecida
mas eficaz.
Há muito perigo no mundo e as pessoas carregam uma cruz sem ter forças para lutarem.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Poema sobre os próximos anos

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Os próximos anos serão terríveis, como já está sendo os atuais anos.
Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, assolaram aqui por muito tempo.
As comunidades  vai ser um ardil.
O serviço nacional de saúde,
a maior conquista e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas.
Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida.
Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante,
por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir.


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