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A auto-aceitação é a essência do problema moral como uma perspectiva integral para a vida.
Que dou comida aos pobres,
que perdôo um insulto,
que amo meu inimigo em nome de Cristo;
todas essas são, sem dúvida, grandes virtudes.
O que faço para o menor dos meus irmãos,
o faço para Cristo.
Mas, e se descubro que o menor entre todos eles, o mais pobre de todos os mendigos, o mais pervertido de todos os infratores,
o próprio inimigo em pessoa; todos estão dentro de mim,
e que eu mesmo preciso das esmolas de minha benevolência; que eu mesmo sou o inimigo que precisa ser amado?.
Nesse caso, revertemos a atitude cristã.
Deixa de ser uma questão de amor ou longanimidade.
Dizemos ao irmão dentro de nós.
Condenamos e nos enfurecemos contra nós mesmos.
Escondemos isso do mundo;
nos recusamos até mesmo a admitir que encontramos esse menor entre os menores dentro de nós.
Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a submetemos a Cristo,
somos envolvidos pela paz,
quer nos sintamos em paz ou não.
Com isso quero dizer que a paz que excede todo o entendimento não é uma sensação subjetiva se estamos em Cristo, estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz.
Com a benevolência e a compreensão a respeito da fraqueza humana que somente Deus consegue mostrar,
Jesus nos liberta da alienação e da autocondenação e oferece a cada pessoa uma nova possibilidade.
Ele é o Salvador que nos defende de nós mesmos.
Sua Palavra é liberdade.
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