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Nos dias de Jesus, as mulheres e as crianças eram a base da pirâmide social.
As mulheres assistiam às reuniões da sinagogas em uma ambiente apartado só para ela.
Até seus filhos eram considerados capazes de participar das reuniões, mas elas não!.
Apenas os meninos judeus recebiam a educação da Torá,
as meninas não!.
Os homens judeus oravam todo dia: ‘Graças te dou, ó Deus, porque não me fizeste mulher!’.
Um rabino dizia que preferia queimar a Torá um supremo sacrilégio do que ensiná-la a uma mulher!.
Aí vem Jesus e ensinou as mulheres!.
Curou muitas mulheres!.
Tocou mulheres!.
E se deixou tocar por elas!.
Protegeu mulheres!.
Teve muitas discípulas mulheres!.
E, após a ressurreição, apareceu primeiro a uma mulher!.
E repreendeu seus discípulos, porque não creram no testemunho dela.
Portanto, Jesus é o fundamento e a pedra final o horizonte do ‘reino de Deus’.
Os apóstolos representam os primeiros construtores, aqueles que ‘iniciaram’ a prática do projeto de Jesus.
Mas eles não são o projeto final, apenas os pioneiros, aqueles que lançaram a primeira camada sobre o fundamento que é Cristo.
Eles foram até onde lhes foi possível, pois estavam condicionados por sua cultura assim como nós também estamos.
Quanto aos relacionamentos interpessoais familiares e sociais somos chamados a realizar o projeto do reino de Deus, antecipando, já, no presente, o modelo de Jesus.
Para isso, teremos de superar nossos condicionamentos culturais olhando para o horizonte do reino de Deus que virá.
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