.
E, quando menos se espera,
já é dezembro, já é quase Natal.
Pragas,
guerras,
rebeliões,
revoluções.
Tudo vem,
Tudo vai,
Tudo passa
Tudo desaparece.
Nada é para sempre,
nem mesmo uma crise política, econômica ou sanitária.
A quebra da Bolsa em 1929 não foi para sempre.
O choque do petróleo nos anos 70 não foi para sempre.
O estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, em 2008, não foi para sempre.
Assim como a pandemia e suas variantes não serão para sempre.
Enfim, não se pode esquecer que a gente não vai ter crise para sempre.
Não se trata de minimizar as tragédias, que são coisas inclementes e implacáveis.
Mas se trata de lembrar que até tragédias deixam lições, que não podem ser desperdiçadas.
Se trata de lembrar que é preciso se preparar para o que vem depois.
Houve perda de produtividade aqui e ali, mas também houve ganho de criatividade lá e cá.
Muitas empresas quebraram,
muitos negócios seguiram e novos mercados surgiram.
Esse é o ponto.
Estar pronto para aquilo que segue, aquilo que surge ou aquilo ressurge.
Estar preparado para o recomeço,
a reinvenção,
a revigoração,
a regeneração.
Ou seja, quando menos esperamos a primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome,
nem acredite no calendário,
nem possua jardim para recebê-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário