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As pessoas mais interessantes que eu conheci na minha vida eram pessoas viciada em viver o agora, que esquece a ofensa com facilidade e descarta perdas inesperada com resignação.
Pessoas assim colhem o melhor da vida, são sensíveis a detalhes, a cores, a cheiros, a momentos, não represam abraços, não economizam elogios, tiram tudo que possuem do tesouro do coração e lançam como semeadura no chão da vida.
Eles não gostam de coisas arrumadas, prescrições, deixam o rio fluir,
vão tecendo as roupas enquanto caminham, não são apegados a coisas, não fazem muita conta, não guardam o que não tem proveito, abrem sorrisos com facilidade e choram à toa com coisas banais.
Mas eu também encontrei um outro grupo de indivíduos que são objetivas, concentradas, sempre de olho na concorrência, na oportunidade, no resultado.
Esses são os calculistas, o que fazem previsões, os que se preocupam com o futuro, com as comodidades, com o celeiro cheio de coisas, ainda que vazia esteja a alma.
Gente que não pensa muito, apenas faz,
é meio-humano-meio-máquina, agenda na mão, celular ligado, redes sociais atualizadas, estão conectados até mesmo enquanto dormem.
Percebi que pessoas assim quase sempre prosperam, alcançam posições, aparecem bem acompanhados em postagens sociais, vivem com os confortos que a tecnologia pode oferecer e com as seguranças que uma conta corrente pode prover, são filhos do pragmatismo, da razão, descartam aquilo que enrugou pelo uso e já se laçam a novas conquistas, novos resultados.
Se você me perguntar o que é melhor, seja lá o que for, terei grande dificuldade em lhe dizer, porque a experiência de viver é única, e cada um fará o seu próprio caminho debaixo do sol, as vezes eu sei o que é melhor para mim, mas tenho receios em dizer o que é melhor para você.
Então, o que tenho a lhe falar é que você seja o que for que venhas a escolher,
que seja seu, que seja inteiro, que seja verdade e que te faça bem.
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