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No Brasil temos uma cultura de que as coisas só mudam quando somos obrigados a pagar algum tipo de multa.
Nosso povo ainda não aprendeu que a verdade, a transparência, a correção,
a honestidade, o serviço justo, são valores que fazem toda a diferença numa sociedade minimamente civilizada.
Mas quando essa sociedade toma consciência de que ela tem o poder de ser moderadora desses valores, que ela pode exigir que políticos e políticas sejam demandados para que o que é certo seja feito, então as coisas começam a mudar.
Não precisa depredar lojas, uma barbárie não pode ser compensada com outra,
há mecanismos na democracia capazes de punir pessoas e empresas pelo mal cometido, além da própria lei civil e do código penal, a lei do mercado, que impõe sansões àqueles que prestam um ato de deslealdade, um serviço mal prestado, um desserviço à população.
Quando as empresas perceberem que sua marca não pode estar associada a racismo, homofobia, machismo, idade, local de moradia, raça ou etnia, estilo e condição social, peso, faculdade que frequentaram, gênero, religião ou crença e toda e qualquer ideologia que vulnere direitos sociais, elas vão se reposicionar, a perda com a associação da marca a uma dessas questões é muito maior do que a implantação de práticas e programas que reforcem os valores que a sociedade deseja que sejam observados.
Nós temos os mecanismos para mudar o jogo, só precisamos saber usá-los.
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