terça-feira, 1 de junho de 2021

Poema sobre a fragilidade da economia

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Mais três fatos novos alertam para a fragilidade da democracia brasileira.
Um deles é o episódio da Polícia Civil do Rio que estabeleceu cinco anos de sigilo sobre suas operações.
O outro é o caso da repressão policial a cidadãos do Recife que se manifestavam contra o governo federal.
E o último é o ato de indisciplina militar do general Pazuello, ainda hoje sob análise do Alto Comando do Exército.
Os três fatos têm em comum agentes da área de segurança dando sinais de ruptura, confronto e desobediência perante normas vigentes,
regras elementares e, sobretudo, princípios constitucionais.
Quem não se importa com a pobre democracia deveria, pelo menos, se importar com a pobre economia, e se importar com milhões de brasileiros que dependem dela.
Sim, porque um país fora da lei não se ajuda no sentido de atrair negócios, contratos, investimentos, empreendimentos e oportunidades. Essas coisas capazes de gerar emprego e renda a famílias desesperadas.
Um país fora da lei não oferece segurança, estabilidade e previsibilidade aos gestores de fundos globais.
Esses gestores e seus fundos estão buscando ambientes convidativos a bilhões e bilhões de dólares.
Um país fora da lei condena trabalhadores fora do mercado,
condena cidadãos fora da dignidade, condena brasileiros fora do desenvolvimento.
Enfim, um país fora da lei não tem salvação.

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