.
Numa democracia sólida, o Supremo Tribunal Federal pode e deve ser criticado pelo que faz e pelo que não faz.
Mas não pode nem deve ser alvo de ataques agressivos, abrasivos e abusivos, pautados por violências ou campanhas sistemáticas de desqualificação.
Uma coisa é criticar o Supremo, discordar de suas decisões.
Outra coisa é operar na ilegalidade,
na criminalidade, visando a desmoralização ou a destituição da Corte como já se viu em El Salvador e na Venezuela.
Na Argentina, a vice-presidente vive às voltas com a Justiça por acusações de corrupção, mas mesmo assim, ou por isso mesmo, se considera habilitada a chamar o Tribunal de “golpista”.
Num estado democrático de direito, independente das opiniões ou paixões que despertam, as instituições precisam ser respeitadas; caso contrário, há risco de se instalar o estado permanente de barbárie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário