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Em meio à dor de milhares de famílias, parentes e amigos dos mortos, já é possível constatar a preservação de algumas conquistas civilizatórias.
Ou seja, conquistas da civilização e da civilidade; conquistas que também sofreram ameaças e correram riscos.
A mais importante delas se refere à vacinação.
Todo mundo quer se vacinar.
Fora, os negacionistas por má intenção, os desinformados por vocação e os ingênuos por inanição.
Interessante observar que a cultura vacinal derrotou o culto à morte. Conseguiu isso barrando os esforços para espalhar o vírus da ignorância e do autoflagelo; impedindo uma pandemia maior de insanidade, insensatez e estupidez.
A vitória do direito à vacinação fez capitular até um general de quatro estrelas.
A exemplo de quase a totalidade dos brasileiros, o general compreendeu para si a missão de cada um nós, baseada no dever ou na vontade de viver.
Claro que todo mundo vai morrer um dia, mas ninguém tem o direito de precipitar esse dia; ninguém tem o direito de banalizar a vida de ninguém,
muito menos a própria vida,
como mostrou o próprio general.
Se traiu, traiu as tropas da sandice e da tolice merecendo uma medalha, com muita honra.
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