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A gente já teve no passado recente um governo que,
em vez de corrigir os livros, preferia emburrecer os alunos.
Agora, a Receita Federal alega que pode e deve aumentar os preços dos livros porque só quem lê é a classe alta.
Enfim, sociólogos e antropólogos acertam quando enxergam que estamos vivendo uma era cínica, hipócrita e distópica.
Uma era de distopia onde as pessoas têm que acreditar em alguma coisa,
nem que sejam coisas erradas e desonradas,
coisas que não exijam nem pensamento, nem concentração, nem inteligência.
Os estudiosos falam de uma sociedade distópica onde se acredita que o certo é errado, a ciência é ignorância, ignorância é ciência; o condenado é inocente,
o inocente é condenado.
Mais interessante seria se, em vez encarecer os livros, o governo decidisse encarecer bebidas e cigarros.
Pois os livros são essenciais para o desenvolvimento intelectual e cultural.
É importante folhear, compulsar, consultar e estudar uma revista,
uma publicação para que possamos raciocinar.
Afinal, pelo mesmo raciocínio, hoje só rico é que usa o gás de botijão.
Porque acumulam aumentos cada vez mais absurdos, abusivos e desonestos com os pobres.
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