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O ministro das Comunicações está prometendo mais do que música para os ouvintes de rádio.
Por questões de acesso, facilidade e funcionalidade, todos os celulares do país tenham rádio FM.
Ele está propondo que os aparelhos móveis já venham com os dials instalados, sem precisar usar WiFi,
gastar plano de dados ou baixar aplicativos em lojas virtuais.
Ou seja, com capacidade de sintonia de fábrica, sem necessidade de conexão à internet.
Já existe um projeto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania onde tramita em caráter conclusivo sem precisar passar por plenário.
De fato, não faz sentido o celular ter câmera fotográfica e relógio, e não ter rádio.
Essa será uma grande novidade para milhões de brasileiros.
Além de companheirismo, o rádio oferece o alcance da capilaridade,
da credibilidade e da velocidade.
Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, era a mais rápida fonte de informação confiável nos quatro cantos do planeta.
O rádio era o único aliado ou veículo de massa com que se podia contar para se saber o que se passava no front quase em tempo real.
Ainda hoje, principalmente no front da nossa cidade,
o rádio continua preservando esse valor de serviço, utilidade e trincheira de notícias.
O rádio nasceu graças à curiosidade tecnológica de gênios inventores,
como o brasileiro Landell de Moura,
o americano William Dubilier e o italiano Guglielmo Marconi.
Desinventaram o rádio depois do cinema, da televisão,
da internet e de outros tantos oráculos da extinção.
Mas, graças ao amor do público,
à amizade da audiência,
o rádio insiste em continuar vivo, vigoroso e verdadeiro.
E essa é outra façanha e glória, a despeito de todas as previsões em contrário,
o rádio nunca morre.
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