sábado, 19 de dezembro de 2020

Vacine-se .

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Ninguém que tenha cérebro pode discordar de que a saúde vem antes da economia, que a vida vem antes do dinheiro.
E a vantagem da vacina é que ela vai ajudar a resolver os dois problemas ao mesmo tempo.
Quanto mais pessoas imunizadas,
mais pessoas disponíveis para trabalhar e mover as engrenagens das cadeias produtivas.
Por isso é estranho ainda ver gente não entendendo que a vacinação é o caminho mais rápido e lógico para a retomada da vida e da economia.
Também causa estranheza a tese ou a tendência de rejeição à vacina chinesa.
Coisa de quem parece muito bem informado,
mas desconsidera tudo o que se consome no Brasil vindo da China.
Desde pisca-pisca de árvore de Natal até automóveis zero-quilômetro,
os brasileiros já respiram, bebem, comem e dormem envolvidos em mercadorias chinesas.
Não é só o que vem, mas também o que vai.
Trata-se de coisa grande, como petróleo, minérios e produtos agrícolas.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil no mundo.
Desde 2009, o país asiático tomou esta posição dos EUA.
Segundo o Ministério da Economia, em 2018, este comércio foi de US$ 98,6 bilhões, com superávit para o Brasil de US$ 29,2 bilhões.
O fogo é intenso,
o incêndio é imenso,
a casa está em chamas.
E, mesmo assim, há quem prefira esperar pela chuva, ou por um milagre.
Fidelidade burra, política e ideológica,
tem limite.
Não seja tolo, seja inteligente, fique vivo. 
Vacine-se.

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