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De 2016 para 2020, Crivella perdeu 800 mil votos.
Ele teve 1 milhão e 700 mil em 2016.
E agora 900 mil em 2020.
Ou seja, o atual prefeito foi derrotado pelos eleitores cariocas,
que lhe deram uma grande sentença de reprovação.
Não só da gestão administrativa, como também da gestão pessoal.
Crivella foi julgado no Tribunal das Urnas como prefeito e como pessoa.
Pode-se dizer que ele foi alvo de um referendo,
no qual foi duramente castigado.
Assim como, para os 800 mil eleitores que o abandonaram,
o Rio também foi duramente castigado.
Já de Paes, o Eduardo, os cariocas esperam uma administração que possa resgatar seus melhores momentos como ex-prefeito.
E esperam também uma postura que permita ao futuro prefeito, ele mesmo reparar seus erros e não desapontar o terceiro voto de confiança,
o terceiro mandato,
a terceira chance que recebeu.
Se Crivella promoveu a morte lenta do astral e do orgulho de sermos cariocas, caberá a Eduardo ressuscitar essa nossa dádiva perdida.
A responsabilidade de Paes é no sentido de ele exigir de si mesmo uma gestão que o faça merecer a volta ao cargo.
Não basta a Eduardo Paes a sensação ou percepção de que ele foi um bom prefeito no passado.
Eduardo Paes terá que provar que será de novo,
ou de verdade,
um bom prefeito no futuro.
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