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A Constituição ganhou mais uma vez.
E quanto mais a Constituição ganha, melhor para a democracia e para o país.
O Supremo Tribunal Federal acertou em
barrar a tese da reeleição de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre,
pelo simples fato de que a Constituição não permite a reeleição dentro de um mesmo mandato legislativo.
Assim como ela não permite a reeleição de presidentes,
governadores e prefeitos para um terceiro mandato.
Se aprovasse a reeleição de Maia e Alcolumbre,
o STF teria tomado uma decisão criticada como ação entre amigos, mal falada até nas rodas da malandragem.
Isso seria muito ruim para a postura de guardião da Constituição e defesa da democracia que a Corte vem assumindo com plena legitimidade.
A permanência de Maia e Alcolumbre seria construtiva para agenda econômica,
mas seria destrutiva para a agenda política.
A pauta de reformas não vai ficar pior nem melhor sob comando de novos presidentes da Câmara e do Senado.
Felizmente, já é de conhecimento dos deputados e senadores que as reformas tributária e administrativa são urgências de interesses nacionais.
Elas não podem depender de interesses políticos ou partidários e muito menos ideológicos.
Havia quem acreditasse que a tese da reeleição era uma tese de botequim.
Se isso fosse verdade, equivaleria dizer que,
ao separar os bêbados dos sóbrios,
o Supremo ficou do lado dos sóbrios.
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