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Algumas pessoas são felizes com o que tem.
Outras nunca serão, mesmo tendo tudo.
Outras nunca serão, mesmo tendo tudo.
Esses são tão pouco presunçosos que gostariam de ser conhecidos da terra, mesmo das pessoas que vierem quando vós já cá não estiverem.
São presunçosos desde o Génesis ao Apocalipses.
São aqueles que se supõe melhor, mais bonito, superior, mais inteligente, mais capaz, que os demais.
São tão pouco vãos que a estima de cinco pessoas, nos diverte e nos honra. A modéstia é tão natural no coração do homem que um operário tem o cuidado de não se gloriar e quer ter os seus admiradores.
São conformados com os padrões morais e éticos da sociedade.
Os filósofos querem-nos.
Os que escrevem em louvor da glória querem ter a glória de ter escrito bem. Os que lêem querem a glória de ter lido.
Eu, que escrevo isto, glorio-me de ter esse desejo.
Aqueles que o lerem hão-de gloriar-se também.
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