segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O poema do delírio, da agonia e da desesperança


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O custo Brasil já sacrifica o país com juros e impostos altos
E com logísticas e infra-estruturais precárias.
Mas, como o que está ruim sempre pode piorar,
O custo econômico acaba de agregar um custo político
Que só existe neste país de coisas belas e sujas.
A criação desta semana de mais dois partidos
Não estava em nenhum cartaz dos manifestantes
Que foram para as ruas protestarem
Quanta um terrível tempo em que não poderíamos mais suportar
E que não se poderia mais viver na farsa de um sistema
Que estava destilando a nossa paciência na carne,
Mutilando as nossas idéias com ódio dos bárbaros,
E adormecendo nossas almas indolentes.
Além de reforma da política,
Com menos partidos,
Os protestantes também pediram reforma dos partidos,
Com menos políticos.
Em vez disso, velhos lobos em pele de ovelhas
Decidiram honrar os eleitores,
Trabalhadores e contribuintes com
Velhas manobras e velhas intenções.
Temos agora 32 partidos capazes de escrever na Bandeira Nacional,
Em vez de “Ordem e Progresso”, outra frase menos edificante:
"Quem com ferro feri, com ferro será ferido”.
A força da democracia e o potencial de representatividade
Não estão no número de partidos,
Mas na qualidade dos políticos.
Neste momento, o Brasil é o único país do mundo que precisa
Explicar como é possível viver,
Conviver e desenvolver qualquer coisa com 32 partidos
E nenhuma contribuição política útil,
Prática, relevante e indispensável.
Então, até quando vocês os deixaram beberem
O sumo de seu sangue?
Até quando vocês acreditam
Em partidos que vivem em festas de medalhas,
E políticos que vivem felizes nos planaltos
Por terem conquistado essa gloria?

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