segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Montes dos desabrigados


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Eu subi as ladeiras da misericórdia
E os becos do morro do adeus.
Eu vi as crianças brincando
Com gude e bolas de panos.
Então eu sente e fiquei lembrando
Dos amigos e das alegrias daqueles tempos.
Eu paro e fico olhando para os jovens,
Meu coração vai até eles.
Então eu vi um menino
Com algumas armas na mão,
Testando um 38 e sendo testado
Pelo seu pequeno canivete.
Nesse dias as coisas mudam,
Todos se envergonham das suas juventudes
Porque a realidade dói de mais.
Eles foram jogados em um mundo amaldiçoados.
Porque qualquer dia desses,
Ele ira testa a sua munição.
Então estará condenado como Malcolm e Bobby Hunton,
Mas não deixarei vocês me fazerem chorar
Pois quando vocês limparem seus olhos
Vocês viram as coisas claramente.
Não há necessidade de vocês terem medo
Pois essa poesia não é sobre negros e brancos,
Porque somos todos seres humanos.
Eu espero que vocês vejam logo a luz e os anjos
Para voltarem a serem felizes
E terem a certeza que vocês iram para algum país distante.
Será que os lideres religiosos e políticos viram
Uma senhora vivendo sós com uma sacola na mão?
Mas ela estar feliz com o pouco que tem.
Será que eles viram uma menina fumando crack
Para deixá-la um pouco feliz?
Acho que ela deu a luz a uma criança,
Mas não fiquem nervosos
Pois estamos indo para uma nova escravidão.
Até eu estou ficando desencorajado.
Não quero ser um modelo exemplar:
Pois cometi alguns erros e aprendi com eles todos.
Se minha escrita estiver nervosa não fiquem tristes.
Nunca se esquecem que eu ainda não termine comigo
Para Deus começares comigo.
Todos nós precisamos encontrar a paz,
Mas a paz só encontra-se espiritual.
Então o medo e o mal desaparecerão,
Atrás da montanha de ouro
E todos nós viveremos felizes
Sem os barulhos de tiros.

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