segunda-feira, 28 de maio de 2012

Anoitecer


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Hoje à noite eu preciso
Dizer-lhe o tudo que não foi dito
Antes que refresque essa tarde,
E caiam as sombras dessa noite.


Eu preciso lhe dizer que sem você eu não posso viver
Que simplesmente eu não posso deixar você ir embora,
Sem deixar rastros ao cair da noite
E ao levantar do dia?


Como posso assistir você partir?
Compartilhamos os risos e as dores,
E os tempos que passaram,
Mesmo quando isso parece impossível.


Você é a única pessoa que me entende.
Por isso dê uma olhada em mim agora,
E veja apenas um espaço vazio
Sem restar nada para me recordar.


Peço que você veja-me,
Olhando o relógio soando minha última palavra
Que você tem exatamente o mesmo cheio de sempre,
E que fui dominado pela verdade de minhas palavras.


A morte, que extraiu todo o nosso amor,
Não teve poder nenhuma sobre nossa existência,
Por isso queria fazer você voltar
Para me ver chorando e, para ouvir tudo o que tenho a lhe dizer.


Talvez pegarei suas mãos que tanto
Envolveram-me acariciando-me contra ela (...).
Talvez lembraremos das nossas infâncias,
Pois, a infância é o estado onde ninguém morre.


E, então voltaremos não como antes,
Mas, voltaremos sim como hoje.
Pois, ninguém saber fazer o que você me faz.
E, é isso que eu tenho que enfrentar.


Queria dizer que ainda guardo recordações,
Mas, você dormiu sobre meus ombros.
Então, deixei você dormir como um anjo.
Nesta noite tão iluminada.


Espero que não acorde e perceba minha ausência,
Mas, se acordar, voltarei logo amor da minha vida.
Fui sentir absolutamente amado.
Volte a dormir e estarei aí quando acordar novamente. Pois eu te amor.


Não quero de nenhuma formar magoá-la.
E como se pode, quando essa atitude magoaria a amada?
Se sua vida é tudo o que você tem para dar
A amada, como não dá-la?


E, então nós saberemos que não precisamos fazer nada para ficamos juntos.
Pois, já estávamos juntos há muito tempo.
Mesmo que hoje em dia a razão e o amor
Quase não andam juntos há muito tempo.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Entardecer


.


De tarde preciso lhe ver.
Antes que refrigere o dia,
E caiam as sombras
Pela interposição de um sol opaco.
De tarde preciso que volte,
Amada minha: faça-me
Acordar daqueles pesadelos apavorantes
Em que você precisa correr,
Correr até os pulmões explodirem,
Mas não consegue fazer com que
Seu corpo se mexa com
Rapidez suficiente.
De tarde quero correr pelo campo,
Para ir às morangueiras,
Veja-rei se floresceu ás infrutescência carnosa,
Abriram-se a flor,
Se já brotaram as romeiras,
Pois, ali te darei o meu grande amor,
Depois de passar o tempo próprio
Entre o meio-dia e a noite.
Eu apenas espero que você não chegue tarde
Ou que venha fora do tempo próprio.
Eu sabia que corríamos sérios ricos
Ao nos amar profundamente
Dando-lhe receios nos nossos corpos
Parecendo que estávamos andando nus.
Eu sei que dos nossos planos sou eu que tenho
Mas saudades,
Eu sei que você tem dificuldade
Em compreender o meu amor
Pois, ele estar em você, além de mim.
Precisamos olhar juntos a mesma direção,
Para entendemos que isso
Não era um sonho,
E, ao contrario do pesadelo,
Eu não estava correndo para
Salvar a minha vida;
Eu corria para salvar algo
Infinitamente mais precioso.
Pois hoje minha própria vida
Pouco significa para mim.
Eu preciso olhar em seus claros olhos
De topázio e entender que agirmos
Certos sem querer, e só o tempo que erro.
Eu sei se eu perder você,
Vai ser difícil viver sem você
Pois você estar comigo o tempo todo.
Eu sei que eu cheguei tarde
Em algum dia do seu aniversário
Porém meu amor chegou cedo
Ao erguer minhas mãos livres,
Para acompanhar o contorno do
Seus lábios com a ponta de meu dedo.
Então venha amada minha:
E me diga que me estava procurando
E que me achou com seu coração
Inchado de tanto amor que o guarda.
E que você precisa se cuidada,
E se feliz ao menos, lembrando
Que os nossos planos era ficamos. Bem.

terça-feira, 15 de maio de 2012

NASCENTE


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Venha quero te dizer nenhum segredo.
Escrevo desse amor e apoio incondicional do que eu tive de você,
e dessas alegrias violentas que teve fins violentos
morrendo na satisfação plena
como fogo e pólvora que
num beijo se consomem.
Venha enquanto eu olho seus olhos
congelados derretendo ouro para torna-se
liquido de novo,fundindo, ardendo nos meus
com uma intensidade que me oprimia.
Venha e veja o lado onde
nasce o sol com seu
Palio preto polido com um
monumento pintado em homenagem
a algum esquecido Deus pagão da beleza.
Venha sem acordar desse sonho
pois ele não lhe fizera justiça
e o desespero desaparecera por
um momento substituindo pela admiração.
Venha e sabia que o tempo cura
todas as feridas para a sua espécie verdadeiramente sem duvidas.
Venha nesse instante de tempo,
e se sinta bem. Inteira.
Sinta-me meu coração quente e
rápido por minhas veias de novo.
Venha, amor meu grande amor,
impelido a manifestar-se
a admiração que a invade;
Venha, amor eterno amor,
pois eu quero deita-te você
em sua cama com um braço,
e puxa o cobertor com o outro
para encostar a cabeça em seu ombro e suspira feliz.
Venha e escute meus pulmões
enchendo do ar que sai de sua boca,
pois é como se nunca tivesse havido um buraco em meu peito.
Venha e entenda que é bom viver,
vivendo em nossa casa,
se bem que estiver na hora de arrumar.
Venha, pois com você eu estou perfeito-não curado,
mas como se nunca tivesse havido
ferida nesse amor nascido de uma
linha pouco saliente que indicou os
pontos onde havia de se dar a ruptura do fruto
ou do epílogo chamado: pacto.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Poema das lamentações


.


Acaricie com os olhos o verso
(perdido no espaço de tempo
Entre duas épocas.
Sem você no profundo da vida!).
E se tu não acaricias,
ficarei doente
E na dúvida eu não encontrarei
As repostas para esta frustração
Que matara parte do meu ser
Sem pode movimenta-se para diante
Para comprar as flores de amor- perfeito
Com um verso escrito:
Não te esqueças de mim...
Eu sei que nada a mais
Vai me ferir,
Pois eu já me acostumei,
Com a estrada errada
Que eu segui-i seguindo
A minha própria lei.
Entretanto ainda lhe amo
Sem saber como causar amizade em você.
Quero que você sabe-as que a minha vida teve
Duas fases: antes e depois de você.
Ou resto das fases é nada a mais.
Do mais do mesmo.

Máscaras

.

Há uma geração que abomina o seu pai,
E que não abençoa a sua mãe.
A uma geração que fingir-se ser boa,
E que nunca foi libertada dessa “bondade”.
Há uma geração que rouba seu pai ou a sua mãe,
E diz: não há transgressão,
Esses são companheiros da desumanidade.
Há uma geração cuja verdade é mentira,
E cuja mentira é salvação.
Há uma geração representada pro uma cara ou parte dela,
E que se cobre o rosto para disfarce.
Há uma geração dissimuladas, fingidas e hipócritas,
Que dar falsa aparência para os sinceros de bom coração.
Há uma geração que come o mal,
Mastiga-se transgressão
E que enjoa do amor esfomeando-se da paixão.
Há uma geração que, ameaçam de tortura seu dois filhos,
Que torturam seu marido,
Que seu marido foi obrigado a assistir
Todas as torturas que fizeram contigo
E que também sua irmã foi obrigada
A assistir suas torturas;
Esses são o mal em evolução.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

De frente pro crime

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Samuel era professor de sexologia,
Ele tratava das questões relativas,
Á sexualidade, e do sexto dia,
Da semana começando no domingo.
Ele freqüentava a zona norte,
Onde têm casas noturnas onde se bebe,
E dança e onde, não raro, se assiste
Aos espetáculos de variedades.
Um desses espaços de tempo que vai,
Desde o crepúsculo da tarde até,
O crepúsculo da manhã,
Ele conheceu a meretriz Betina.
Uma mulher publica que trabalhava,
No comercio habitual das relações sexuais,
Que se localizava no Méier,
Sem pôr termo por receber uma gratificação.
Ela tinha uma doença infecciosa transmitida,
Principalmente por contato sexual,
E uma síndrome de deficiência
Psicológica adquirida.
Samuel tirou Betina daquela vida,
Instalou-a em uma casa situada em Pilares,
Pagou os melhores médicos e clínicos,
Mais prósperos do Brasil.
Quando Betina melhorou do sifilítico,
Mas não da síndrome de deficiência, Psicológico adquirido,
Ela arranjou logo um namorado.
Samuel não se conformou com isso,
Pois ele estava lhe amando decrescentemente,
Com seu ar maligno, e por vezes cego,
Porque o amor não vê defeitos no ser amado.
Samuel não queria brigas,
Poderia fazer isso.
Mas não fez nada disso,
Apenas mudou-se de casa.
Todas as vezes que Betina Mudava de namorado,
Samuel mudava de casa,
Fazendo isso três anos.
Os namorados moravam na Rua Direita,
Todos os Santos, Encantado, Boca do Mato,
Rua da Constituição, Bonsucesso,
Bairro De Irajá.
E por fim a Ladeira da Misericórdia
Onde Betina foi encontrada com
Seis tiros vestidos com uma musselina
Muito leve e transparente Que dava
Para visualizar uma tatuagem
Feita na parte posterior do tronco humano,
Escrito: que nem mesmo os seres mais fontes
Conseguem superar o poder do amor.
E até hoje Samuel tenta,
Descobrir que a matou,
E para quem foi escrita aquela filosofia,
Se for para ele ou para todos os seus enamorados.

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