quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Monopólio das palavras


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Sei que já não sou jovem,
E não tenho a mesma,
Idade que você.
Porém sou capaz de,
Diferenciar as coisas da vida,
E as coisas de mim mesmo,
Como por exemplo:
As explorações de modo abusivo,
Pelo meio das palavras.
Queria saber o que eles fizeram com vocês,
Pois vocês não podem falar,
Apenas fazerem as obrigações.
A hipocrisia dos homens cria,
A revolta de uma classe tão pobre.
Quem tem, mas força,
Os tiros ou as palavras?
O que te alimenta?
Eles dizem que temos,
Liberdade de expressão,
Têm-se mesmo,
Então porque não falamos?
A sombra da maldade é tão negra,
Que não identificamos que podemos nos unir,
Pois a nossa arrogância é o que atrapalha.
E a ingenuidade dos outros é o que cegam.
Minha juventude não é coisa do passado,
E as suas estão ficando pra trás,
Mas a morte não é capaz de nos separar,
Pois o que vai prevalecer é nossos ideais,
E a nossa filosofia de amor,
E o socorro de liberdade.

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