terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Juiz de fora


.

Queria revelar o carinho,
e orgulho daqueles que,
a escolheram como lar,
desde o maternal.


Vou tornar minha vida,
uma matéria nessa,
concepção filosófica,
que reduz tudo.


Talvez sou materialista,
sou partidário nessa,
manifestação desse espírito,
descarnado sob forma humana.


Preciso de material com,
que se fabrica alguma coisa,
concernente ao país natal,
num grupo de cães de caça.


Vamos ser julgados pelo,
juiz de fora,
num dia matinal,
de manhã á madrugada.


Uma festa espetácular,
que se realiza á tarde vesperal,
para atura em concelhos onde,
era necessária a intervenção.


Prefiro matar á minha morte,
do que á morte mim matar,
pois sou desconfiado,
indivíduo ignorante e ingênuo.


Quando eu ver as estrelas caírem,
e á terra e o céu fugir,
não acharei lugar para mim,
pra onde é que á gente vai fugir?

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