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Os Evangelhos narram a história de um protagonista notável: Jesus, filho de Maria, carpinteiro de Nazaré,
andarilho e contador de histórias em Cafarnaum.
Ele encarnou a mais incrível notícia: Deus tem sua cara.
Sua moral elevada, suas ideias inspiradoras, sua fraternidade sem considerar status social, gênero ou etnia, mostram quem Deus realmente é.
A vida de Jesus, seu caráter e seus ensinamentos permanecem razoavelmente claros ainda hoje.
Jesus, a despeito da religião que se formou em seu nome, se constituiu o acontecimento mais fascinante da civilização ocidental.
Mas, quem foi ele, de verdade?.
Ao limpar o cascalho da religião,
ele nos fornece lampejos do jeito como podemos imaginar Deus.
Não o Jesus piedoso que o Estado tentou sequestrar para fins políticos.
Não o Jesus agonizante e moribundo da religiosidade popular; o Jesus ensanguentado ajuda ao opressor e mantém as massas empobrecidas resignadas sob o tacão de um Deus sádico.
Não o Jesus recoberto de ouro e veludo; esse Jesus amigo da opulência legitima a ganância e gosta dos tronos da glória humana.
Não um Jesus guerreiro, machão; esse Jesus imperador, que espera a hora do Apocalipse para transformar seu reino de bondade em um reino tirânico,
não interessa aos pacificadores.
As versões que distorcem a revelação do Espírito nos Evangelhos fazem de Deus um ídolo.
“O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai,
a não ser o Filho...
Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde...” – [Mateus 11].
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