terça-feira, 13 de setembro de 2022

Não sou petista

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Não sou petista, mas preciso falar das mentiras que o bolsonarismo usa para aterrorizar os cristãos,
dizendo que, se o PT voltar, vai haver perseguição contra os cristãos. 
No primeiro ano de governo, Lula sancionou a lei de liberdade religiosa.
O governo Lula sancionou, também,
o dia nacional da Marcha pra Jesus, marcha essa que Bolsonaro transformou em marcha pra Bolsonaro. 
Já no governo seguinte, a então presidente Dilma sancionou o dia nacional da proclamação do evangelho. 
Sabe quem destruiu com o pouco de Cristianismo que havia na igreja de vocês?.
Foi Bolsonaro!.
Transformou as igrejas em comício, as pregações em saudações indiretas a Bolsonaro,
e dividiu as famílias que vocês tanto defendem.
Já teve até tiroteio dentro de igreja por briga política, provocada pelo pregador que constrangia os fiéis a votarem em Bolsonaro.
A igreja está sendo destruída de dentro pra fora.
Vocês nem perceberam,
mas Bolsonaro já mudou até a teologia de vocês.
Dos poucos que ainda tinham alguma teologia boa.
Enquanto ele assusta vocês sobre um “inimigo vermelho”, ele e os falsos profetas arruinam a imagem do evangelho de Jesus.
O lobo está no meio de vocês,
vestido de ovelha, e como “anjo de luz”. 

domingo, 11 de setembro de 2022

Poema sobre a lógica do fanatismo

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A lógica do fanatismo religioso é a mesma do fanatismo político mas, quando as duas se unem na coletividade da fé,
você tem a tragédia perfeita,
e isso porque a loucura de um indivíduo é tratável, a da massa é irrefreável.
Perceba que é justamente isso o que estamos vendo agora.
No fanatismo religioso, é comum o transe histérico que, dentre outras coisas, visa reunir forças para atacar os demônios, inimigos a serem combatidos.
No fanatismo político-religioso,
a histeria dá lugar ao ódio e a ira,
os inimigos passam a ser todos aqueles que estiverem do lado contrário a ideologia supremacista, daí o sujeito se sentir livre para atirar contra o outro dentro do “templo”.
O diabo, nesta perspectiva, é aquele irmão de fé que, discordando da “elite sacerdotal”, tenciona em votar no candidato que representa o mal personificado, aquele que foi engenhosamente demonizado para que se cumpram interesses perversos.

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