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Jesus se aproxima de Jerusalém.
As pessoas O recebem com “ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro,
e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.”
Chamo atenção para os ramos.
O preço que um ramo paga por sair da árvore é a morte.
Aqueles ramos que serviam de sinalizadores de boas-vindas,
eram uma evidência de morte.
Para surpresa de todos, Jesus não dá a mínima para aquele oba – oba, para aquela expressão de alegria, felicidade.
Ao invés de entrar no clima de festa,
Ele prefere se dirigir ao templo,
a fim de denunciar a exploração religiosa.
Chegando lá, “os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei viram as coisas maravilhosas que Jesus fazia e as crianças gritando no templo: "Hosana ao Filho de Davi", ficaram indignados,
e lhe perguntaram: "Não estás ouvindo o que estas crianças estão dizendo?. "Respondeu Jesus: "Sim, vocês nunca leram: ‘dos lábios das crianças e dos recém-nascidos suscitaste louvor’?".
Repare: assim como na entrada de Jerusalém a multidão gritava “Hosana”, ao chegar no templo Jesus é recebido por crianças que também gritavam: "Hosana."
O “Hosana” da multidão não chamou a atenção de Jesus, mas o "Hosana" das crianças conseguiu tocar o Seu coração.
O “Hosana” das crianças é sem ramos!
É fruto da naturalidade e não da superficialidade!
O “Hosana" da multidão é uma evidência da nossa independência de Deus.
É estribado em performances e na vaidade.
O "Hosana" das crianças é uma evidência da nossa dependência.
É estribado na Graça, no Descanso e na Simplicidade.
É preciso resgatar a simplicidade da vida, abandonar os rótulos e as performances das pirotecnias religiosas que só visam chamar atenção e alimentar nosso ego.
A Graça ensina a abandonar as coisas de menino sem deixar de ser criança
Menino gosta de aparecer, criança gosta de ser.
Os Hosanas das crianças a pureza existe, a sinceridade fica nítida e o amor ainda resistir as iniquidades trazida pelo esfriamento da vida.
A pureza dos Hosanas das crianças a vida é bonita e é bonita.
E e por isso, que o Evangelho ensina que maturidade é abandonar as coisas de menino, sem deixar de ser criança.
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