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Dessa vez, não
daria para chamar
Os manifestantes
de desinformados.
Pois os mobiliza-do
são profissionais
Que vivem para
informar e desinformar
Quando estão obedecendo
a um sistema
Político
federal, político estadual e político municipal.
Entretanto, não
estou aqui para falar sobre o sistema,
Mas estou aqui
para falar dos professores
Que estão no
impasse com a prefeitura carioca.
Que estão sendo
espancados pela polícia,
Por causa de um
querer que já vem
Há bastante
tempo,
E por causa de
uma política incrementada,
Com as suas leis
internas.
Nossos políticos
podem até negar,
Mas tudo isso
acontece por poder e dinheiro.
Estamos vivendo
a era
Da tremenda
incerteza.
O mundo está um
caos á beira do abismo,
E a humanidade
está em colapso dentro do labirinto.
A regra agora é
a estupidez,
A ordem agora é
bater em quem estar se manifestando
E o progresso é
matar quem estar nos desafiando.
Foram-se as idéias,
os diálogos e os entendimentos.
A política
sindical, a ideologia partidária e a intolerância administrativa,
Seja federal,
estadual ou municipal
Estão se impondo
acima das leis, das normas e das instituições.
Os governantes
se acham mais importantes que os governados,
E os delinqüentes
se acham mais legítimos do que qualquer cidadão.
Em algum momento
ninguém percebeu exatamente quando
Queríamos viver
em paz,
Junto das
pessoas que a gente amava,
Dos amigos que a
gente prezava,
E do trabalho
que a gente gostava.
Tudo acabou de
sair de linha,
Tudo ficou fora
de moda.
Pois o tempo da
delicadeza já passou!
Agora se fala de
violência simbólica, resistência simbólica e revolução simbólica,
Mas o que a
gente precisa mesmo é de revolução de bom-senso,
Harmonia,
equilíbrio e conciliação.
Pois em vez de
paus, pedras, pistolas e gases lacrimogêneos,
O que a gente
precisa é de um mínimo de civismo,
Um pouco de
civilidade e,
Principalmente, à
volta à civilização não fariam mal a ninguém.
Bem aventurados
os professores da Rede Pública do Rio que mesmo em condições tão precárias
educam enquanto choram!
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