quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Poema sobre o lado de dentro

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Venham a mim todos os que estais cansados, e oprimidos, e sobrecarregados, e acachapados, e Eu pessoalmente porque Sou vivo, porque não Sou uma idéia, porque não Sou um ensino, porque não Sou um conjunto filosófico, porque não Sou um sistema, porque não Sou uma mecânica, porque não Sou um encadeamento logíco a ser compreendido de ponta a ponta. 
Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados porque Eu vivo, Eu pessoa, Eu com a minha mão que entra em ti, Eu te aliviarei.
Eu em ti e Meu pai em nós nessa simbiose que não é uma trucagem mental, que é uma habitação do Cristo ressuscitado vivendo dentro de você; que te dar poder como Ele mesmo disse: ' Receberes poder a descer sobre vós o Espírito Santo '. 
A explosão existência contínua, o big bang eterno da graça de Deus em estado de produção de mundos e de mundos, de novas possibilidades, Eu em vocês a explosão da vida.
A viagem é dentro de você, mudando de lado; do lado da presunção do " Eu posso ", por lado da certeza quebrantado que diz:  ' eu entrego ' .
Não é um caminho fora, é um caminho dentro, é mudar para esse lugar onde está o berço eterno do Meu aconchego.
Não é mudar o lado de fora, é mudar o lado de dentro. 
Aonde Deus é pai, é galinha, é útero,  é placenta, é asa quente, é refúgio, é sombra do sol, é abrigo na tempestade, é acolhimento invisível e incomparável.
Por amor Ele tira o meu peso e me devolve como peso a graça de amar.
Que proposta horrenda para alguns, se fosse imolar doze touros, talvez alguém achasse fácil, se fosse deita em esquinas vários despachos, alguns achariam factível, se fosse pegar todo o seu dinheiro e colocase no gazofilácio alguns diriam que pelo menos tem uma sinalização prática.
Que proposta horrenda para alguns, e sabe para quem não acontece ?.
Somente para aquele que não crê que Ele está vivo!.
Porque o Jesus mestre, o Jesus filósofo, o Jesus líder de qualquer outra coisa, o Jesus proponente, o Jesus filosófico, não tem poder maior do que o de Sócrates, Platão, Zenão,  Epicuro, Tales de Mileto, nenhuma das figuras do passado, nem do presente e nem do nosso futuro, Ele não transcende a nenhum deles a menos que você diga: Eu sei que Ele rasgou a mortalha da morte de dentro pra fora e, está vivo hoje.





 

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Poema sobre a terceira guerra mundial

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Estou convencido de que se aproxima uma Terceira Guerra Mundial.
Ao contrário das anteriores,
o campo de batalha será todo o planeta e, pela primeira vez,
incluirá o território dos EUA;
por mais sofisticada que seja a tecnologia militar e a Inteligência Artificial que a suporta,
vão ser necessários soldados no terreno que irão morrer aos milhões, juntamente com populações civis inocentes.
Mais do que em qualquer guerra anterior; esses soldados serão os jovens e não os senhores da guerra, sejam eles os políticos que nunca submeterão a referendo a decisão de fazer a guerra, sejam os empresários e accionistas das empresas do complexo industrial-militar;
a única certeza  que temos sobre a guerra é que sabemos quando começa, mas não quando acaba;
a especificidade da Terceira Guerra Mundial é que, quando terminar todas as guerras terminam, estará em risco, pela primeira vez, não apenas a sobrevivência da espécie humana, mas a vida não humana do planeta.
É uma previsão distópica,
mas suficientemente realista para que proliferem hoje religiões centradas na ideia do apocalipse.
Eu sei que a maioria dos jovens, quando olha para o futuro, tem muito medo e pouca esperança.
Se quiserem ter mais esperança é preciso estarem preparados para enfrentar o medo  e os poderosos deste mundo que, aparentemente, deixaram de ter medo dos seus inimigos e vivem numa orgia de esperança.
Vista do Sul global, a Terceira Guerra Mundial já começou basta ter em mente o Iraque, Afeganistão, Líbia, Israel  e Siria.
Nos bastidores, países como França,  Polônia, Reino Unido, Lituânia, Suécia,  Finlândia e tantos outros,  estão querendo enfrentar a República federativa da Rússia. 
Quando falo da futura Terceira Guerra Mundial quero apenas significar que a escala da guerra existente vai aumentar exponencialmente e que ela atingirá também os países do Norte global para que algo se torne global, seja uma guerra ou uma pandemia.

sábado, 16 de novembro de 2024

דָּנִיֵּאל

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Entre jardins de jasmins e alfazema provençal onde o sol se descansa sua morada está.
Em seu cantinho de paz toda bondade se faz presente.
Não se confunda jamais nos canteiros e plantas onde o sol se descansa sua morada está.
Em seu cantinho de paz toda bondade se faz á todos que ali chegar.
Não se confunda jamais com a primeira impressão pode levar algum tempo pra conhecer  o coração.
E uma vez conhecido já não se é esquecido, pois torna parte de nós.
Esta alma tão bela semelhante a rouxinol com capricho adornado em flores de lavanda.
Pode chamar Daniele.
Pode chamar Dani.
Pode chamar Cristina. 
Pode chamar esperança.
Pode chamar o significado desse nome de: Deus é meu juiz e cristã.
Onde a primeira impressão pode levar algum tempo pra conhecer o coração.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Poema sobre os meus quatro anos de casados

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Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser jogar bola,
que jogue,
mas que lave o uniforme quando chegar.
Eu não.
A qualquer hora da tarde me levanto,
ajudo a torcer, a fibrar, a chorar e a gritar. 
É tão bom, só a gente sozinhos na sala,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “o time é horrível”
“o juiz está roubando na cara dura”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a sala como um rio profundo.
Por fim, os gols acabam acontecendo,
vamos dormir.
Coisas prateadas soam como bodas de flores e frutos: somos noivo e noiva, como se fosse a primeira vez. 

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Caminho, verdade e vida

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Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; porém, a experiência Dele como Caminho, é no caminho; a experiência Dele como Verdade, acontece nas verdades do coração; e a experiência Dele como Vida, se realiza na existência que é vida e na vida que é existência; ou seja: no cotidiano.
Assim, Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, mas só se O conhece desse modo, e pela fé, se nossa existência for consciente da Graça, e acontecer no caminho (indo…), na verdade (sendo…) e na vida (existindo).
Ou seja: a gente só conhece o Caminho no caminho, só conhece a Verdade em verdade, e só conhece a Vida se tiver coragem se ser e existir pela fé.
Ora, isto não é um manual de doutrinas, mas um ato de entrega e confiança, e que se renova em fé todos os dias, e que se nutre da Palavra que é dinamizada pelo Espírito.
Isto, todavia, não acontece num banco de escola dominical, mas sim nos bancos de ônibus, em filas de espera, em encantamentos e desencantamentos, em aprendizados e tribulações; em amores e perdas; em conquistas e fracassos; em medos e superações; em virtudes que se seguem de desvirtudes.
Ou seja: tais realidades maiores do Caminho, Verdade e Vida que é e são Jesus, são construídas dentro das realidades menores de nossos pequenos caminhos, verdades e vidas, em Jesus, e conforme vivemos.
A “igreja” nunca entendeu isto! Jamais!.
Mesmo que eles vejam Jesus mandar o Gadareno para casa sem controle humano; ou que percebam como Jesus não mandou que alguém seguisse o Centurião da Fé, ou a mulher Siro-Fenícia para ver se eles não se “desviavam da fé”; ou que saibam que o Espírito Santo é promessa de Jesus para cada um de nós, e não apenas para os que “controlam os demais” que no nosso caso são os pastores, os bispos e os apóstolos feitos nas linhas de produção da indústria evangélica; ou que creiam e até ensinem que Jesus mandou que “fôsemos”, não que “ficássemos”…; e que “indo… fizéssemos discípulos”,ainda assim eles insistem em que alguém que não esteja sob seus “cobertores de discipulado conjugal”, em razão de sua própria maturidade de consciência, é um “desviado”.
A única “reunião” boa e sadia de qualquer coisa que se chame igreja, é aquela que acontece como resultado de cada um estar andando com Jesus no caminho, na verdade e na vida, com as próprias pernas e em crescimento da consciência; e que vêm tais pessoas ao “ajuntamento” para encontrar os irmãos e para adorarem juntos, Aquele a Quem eles adoram no secreto também.
Do contrário, é o ajuntamento dos culpados e paralizados, e que vão à “casa de Deus” como quem vai a uma “cachoeira encantada”; ou ao “fisco espiritual”; ou a um “lugar de poder” de uma tribo indigna.
A perplexidade da “igreja” é que ela já percebeu que seu “modelo” está morto e sepultado; e não sabe o que fazer em contrário.
Já apelaram para tudo.
Já se vestiram de “Carmem Miranda”, e já “rodaram todas as baianas”… Mas sabem que somente as almas pedradas conseguiram e conseguirão ficar nela; ou somente os incautos em fase de auto-engano-piedoso é que ainda podem ficar paralisados em seus bancos de penitêcia.
Ou seja: ou a “igreja” se rende, e depõe as armas; ou ela vai ficar “igreja” para sempre.
Mas o Caminho do Reino não se deterá nela.
Eu, pessoalmente, creio que uma aqui… outra ali… as consciências vão se acendendo.
Mas, como um todo, não creio que o “Templo de Jerusalém” se converta ao Evangelho do Reino.
Eles jamais renunciaram ao poder.
Por que renunciarão agora?.
Pelo contrário, eles se armam, e, com todas as forças, tentam segurar os seus lugares, ao invés de dizerem: “Convém que Ele cresça; e que eu (igreja, doutrinas, dogmas, pastores, etc…) diminua”.
E mais: enquanto o Templo de Jerusalém estava erguido (ano 70 d.c.) a maioria dos apóstolos continuavam a ter aquele lugar como “lugar santo”, e somente Paulo já dele estava liberto desde sempre.
Somente a destruição do Templo acabou por “espalhar” de vez a igreja, o que era ordem de Jesus desde o início.
Templos de religiosos são Lugares de Poder.
São Potestades.
São Entes maiores que o homem!.
Jesus, todavia, não só é o Caminho, mas é do caminho.
Foi assim que ele existiu entre nós. Este é também um essencial legado existencial do Evangelho!.
Assim, convém que o Evangelho faça seu próprio Caminho, e que a “igreja” tenha ciúmes; pois, pode ser que assim, pela via dos “ciúmes” (Rm 9 e 10), ela venha lembrar-se que é apenas “oliveira brava”, e que foi “enxertada” pelas misericórdias de Deus numa história de Graça da qual todos nós estávamos alienados.
E saiba: o Caminho da Graça não é uma coisa-lugar; antes é uma mensagem, é um espírito, é um entendimento, é um modo de ser, é uma busca permanente de viver o Caminho, no caminho; a Verdade, na verdade; e a Vida, na vida-existência de cada um de nós.
Nesse caso, o caminho vai conforme você anda com Jesus, no Caminho!. embora isto só aconteça no caminho humano de cada um de nós.
Todavia, em breve, como já tenho dito, estaremos podendo, pela Graça de Deus, ajudar a muitos e muitos, que, à sua semelhança, gostariam de ter um ponto de contato e de comunhão com muitos outros que já discerniram qual é o espírito do Evangelho de Jesus. 

sábado, 9 de novembro de 2024

Resumo do filme: Estranha obsessão

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O filme parece bastante confuso, mas é claro em sua mensagem.
Tom Richs é um escritor norte-americano, que se muda para Paris, para se aproximar de sua filha. 
Já em Paris, depois de ser roubado, se hospeda em um hotel barato.
Ao ir a uma livraria, é convidado para uma festa, onde conhece uma viúva, tradutora de livros ao qual mantém um romance no hotel, com uma linda polonesa.
Quando seu vizinho de quarto é assassinado, ele torna-se suspeito, e é levado à delegacia.
Como álibi, afirma que estava na casa da viúva.
Mas, quando o policial vai até o endereço, os policiais descobrem que ela cometeu suicídio em 1991.
O filme retrata claramente a obsessão de um pai pela filha. 
Por ser esquizofrênico, desenvolveu em sua mente uma história que preservasse sua integridade psíquica. 
A viúva, que existe somente em seu pensamento, representa um outro eu inconsciente que se revela através de múltiplas identidades, que  o protegerá de sua estranha obsessão. 
A polonesa, que ele mantém um romance, na verdade, é sua própria filha.
Mas esse fato só fica claro no final do filme, quando ela recebe uma carta escrita: " com amor, papai".
A carta estava endereçada a casa onde sua mulher morava.
O que está por trás da história, é  o fato de Tom Richs ser afastado da criança por ter cometido abuso sexual.
Mas isto não fica claro no filme.
É preciso manter a atenção nas palavras e nos simbolismos.
A passagem mais contundente desse fato é o desaparecimento da filha. 
Ela é encontrada pela polícia saindo de um bosque, cambaleante, andando com às pernas abertas. 
Foi quando ocorreu o abuso ou os abusos. 
É nessa passagem do filme que aparece o conteúdo da carta: " Não fique triste se nós nunca mais nos encontrarmos novamente Chloé.
Para protegê-la, de verdade, preciso protegê-la da escuridão dentro de mim.
Mas a parte boa de mim estará ao seu lado todos os dias.
E nós sempre veremos o mundo com os mesmos olhos ".
Mas que resumidamente é o nome do filme, uma estranha obsessão que Tom Richs tem pela filha. 
Tudo em volta dele resumia somente na filha. 
A viagem a Paris, os olhares que ele tinha sobre ela, as suas observações escondidas no colégio em que ela estudava e as palavras que ele usava nas longas cartas que escrevia somente para a menina. 
Nada é ninguém tinha em sua mente a não ser a sua filha. 
Ele nunca pensou além da menina, ele criou em sua mente doente uma filha-mulher, seu apego exagerado a um sentimento desarrazoada, sua história, seu romance irracional, sua obsessão estranha, sua vida na floresta vivida como os animais.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Poema sobre uma guerra fratricida

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O que você está assistindo em Gaza é uma guerra fratricida.
O que você está assistindo agora no Líbano é ataque fratricida. 
Toda guerra entre Judeus e Árabes foi conflito fratricida. 
Mas às pessoas resolveram cultuar Israel, porque Israel foi transformado em desde 1948 no principal sinal escatológico definidor da volta do Messias.
Então tanto faz o que Israel faça, ele pode dizer  que à  um diabo coletivo, como governante que sejam piores do que o pior rei de Israel, que é o rei Manassés do passado, um demônio na realeza.
Para as pessoas tanto faz, Israel tem permissão para matar, roubar e destruir a vontade.
O próprio Jesus disse que Israel mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda!.
E é só às pessoas começarem a pensarem que já é totalmente anti-evangelho eles se matarem.
Já é anti-evangelho aquele que mata o próprio irmão ou irmã, aquele que é responsável pela morte de indivíduo compatrícios, com o qual tem relação fraternal.
No entanto, muitas pessoas preferem idolatrar Israel do que perceberem que essa guerra ou conflito armado em que os habitantes de um mesmo país ou os membros de um mesmo povo estão matando uns aos outros.





sábado, 26 de outubro de 2024

Poema sobre Paulo

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Paulo era um ser arrogante antes.
Por isto ele se tornou tão humildemente confiante.
Ele não tinha nenhum problema para entender nada.
O problema dele era se fazer entender, Pedro que o diga e nós também.
Sua maior angustia histórica foi não ter andado com Jesus, nascido fora de tempo e ter entendido a mensagem melhor que os demais.
Homem nenhum me ensinou, dizia ele.
Foi-me dado por revelação do Senhor, garantia ele.
Ele cria que a Revelação era Cristo.
Cria que a Palavra se encarnara.
Em Jesus tudo subsistia!.
Daí ter relido todo o Velho Testamento que ele conhecia como poucos com olhos diferentes.
Paulo lia a Escritura a partir de Jesus.
Não Jesus a partir da Escritura.
Seu encontro com Jesus na estrada e as revelações subseqüentes o fizeram entrar num plano de intimidade com Deus em fé, que os demais não possuíam com aquela consciência.
Os outros tinham visto tudo e não tinham ainda enxergado o tanto que Paulo via.
Paulo era a prova de que a Revelação era livre.
Negar isto para ele seria como negar a sua própria história.
A sua eleição para ser quem era, tornara-se algo tão forte que ele se trata como Deus trata a Jeremias quanto àquele que me escolheu ainda no ventre de minha mãe, e fala disso sem pensar nos antigos como gente com quem Deus tratava diferente.
Para ele era uma só fé.
Abraão e nós éramos irmãos.
A ruptura era apenas porque os judeus perseguiam a fé.
Do contrário, não haveria necessidade de uma dilaceração na continuidade histórica.
O que ele não aceitava e dizia que essa era a gloria dos gentios em seu ministério era que os judeus oprimissem os gentios com seus legalismos, cerimonialismos e sacralização cultural.
A circuncisão, para ele, era no coração.
A Graça era favor imerecido.
Todos pecaram igualmente.
Sem Jesus não haveria nenhuma forma de salvação.
A obediência a Deus teria que ser fruto do amor grato.
Com orações e gratidão a vida toda ficava limpa para ele.
Paulo podia tudo.
Só não fazia o que fazia mal a ele e ou ao próximo.
Tudo era licito para ele.
Os demônios haviam sido esvaziados de seu poder pela cruz de Jesus.
O escrito de dívidas que havia contra todos tinha sido encravado na Cruz.
Dons eram ótimos, mas nada havia a ser comparado ao amor.
A vitória contra a carne só aconteceria se a alma se pacificasse no amor de Cristo e se inclinasse para o Espírito da Graça.
Condenação para quem está em Cristo?.
Nenhuma!.
Medo?.
De quê?.
A Morte é vossa!.
Diria ele.
Medo de viver?.
O viver é Cristo!.
Garantia ele.
Absurdo?.
Que absurdos?.
Coisas incompreensíveis?.
Quais?.
Todas as coisas cooperam para o bem.
Uma receita de poder?.
Algum segredo?.
Não!.
O Espírito é quem sabe das coisas.
Ele intercede pelos santos.
A Natureza?.
Tinha valor para ele?.
Ora, ele ouvia os gemidos da criação!.
Anela pela reconciliação de tudo e todos em Cristo.
O fato é que Paulo tinha nas referências dos Universais nos quais cria e chamava de Evangelho da Graça ilimitado de sua visão da vida seus aplicativos é que limitavam ao momento e aos costumes históricos.
O que era simbolizador de uma consciência boa para com Deus, ele deixava ficar, não importando a forma; se, todavia, o Universal tivesse uma intercessão negativa com a cultura, o Princípio Universal jamais seria negociado.
Daí ele ser alguém em constante processo de aculturação, fazendo-se de sábios para com os sábios e de tolo para com os estultos tudo para ganhar alguns para Cristo.
Mas o fato é que ele via muito mais distante do que dava para admitir por qualquer de seus contemporâneos.
Já era um problema para ele incluir os gentios que cressem na Palavra na Oliveira Histórica da Graça, quanto mais afirmar que um dia todas as coisas se reconciliariam com Deus?.


sábado, 7 de setembro de 2024

Um Brasil em Gaza

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Eu nasci sob escombros, dormi ao som de bombardeios , explorei os subterrâneos e cativei os meus desejos.
Há em meu peito ferido uma parte de Gaza que arde e flameja sorrindo ao mesmo tempo que sara.
Ouvi tiros ao acordar, ouvi gritos antes de dormir.
Eu vi o sol ao deitar esqueci da lua quando me vi.
Há cem olhos em Gaza que me observam sem eu os ver.
Há mil bocas em Gaza que hoje não tem o que comer.
Senti o peso do concreto, senti a poeira em meus pulmões.
Em minha casa o céu é o teto agarrei o ar com as minhas mãos.
Dormi ao som dos bombardeios, dormi ao som dos gritos abafados
Vi a noite se transformar em dia com bolas de fogo incendiando o mar a chuva branca queimou a pele.
Não vejo estrelas por aqui o céu se tornou meu horizonte sob o cárcere aberto eu resisti.
Não há mais olhos em Gaza, não há mais bocas famintas para alimentar, não há sonhos incontestáveis, não há mais ar para respirar.
Embora eu tente eu não consigo; não consigo desacreditar.
Eu acredito no que vejo e o que vejo não dá para ignorar.
Enquanto dormia milhares morriam, enquanto dançava milhares choravam, enquanto sorria milhares sentiam a dor do ódio e da raiva de Gaza.
Há um Brasil em Gaza que não me deixa esquecer.
O sonho de uma menina que não pode viver para o ter.
Há um Brasil em Gaza  sob os escombros de Rafah,  sob o cerco da morte do terror e da sorte.
Há um Brasil em Gaza  que não é escrito com Z, que conhece a guerra  e desde de criança  é  ensinado a combater caso queira viver.
Há um Brasil em Gaza que conhece a dor e a miséria, a sede e a fome  e uma vida sem tréguas.
Há um Brasil em Gaza que perdeu a vida antes de nascer, que viveu para ver seus filhos morrer, que morreu sem ter aonde se esconder.
Há um Brasil em Gaza que grita de dor na escuridão, que sonha com bombardeios mas não tem medo do trovão.
Mas há um Brasil em Gaza daqueles que no útero resistem, daqueles que perto da morte insistem.
E teimosos que são não desistem que não tem medo, não tem medo de morrer.
Se a vida é a única coisa que lhes resta o caminho da vida é lutar para sobreviver.
Há um Brasil em Gaza que enfrenta a fome e a dor, que encontra na guerra o calor.
E só sente frio quando a vida se esvai.
Há um Brasil em Gaza de olhos semicerrados com a Shemagh no rosto e com o fuzil sob túneis e buracos.
Há dois Brasis e há milhares de Gazas, há uma Gaza no Brasil na vida de cada favelado que tem no sangue marcado, que o teu destino não é ser mais um executado.
Há uma Gaza no Brasil que ensina desde cedo a não aceitar, que injustiça se cobra em vida, e não vamos morrer sem o troco dar 
Israel, Imperialismo.
Senhores da guerra conhecerão o inferno e viverão nele seus últimos dias, sentirão na pele a fúria de gerações que serão vingadas.
Sentirão o ódio encarnado em cada criança oprimida.
Gaza enterrará seus últimos filhos, a Jihad é luta e também vingança.
E em cada Gaza no mundo brotarão os combatentes mais aguerridos.
Em cada menina palestina virá a fúria que te arrancarão as entranhas.
Não é para ser bonito, não é para ter métrica 
Os poemas escritos por Gaza são odes à guerra sagrada pela liberdade eterna.
Não é para ser um gemido, tampouco somente um grito que de Gaza a luta e a resistência.
Arranque os grilhões de cada oprimido.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Poema sobre uma breve história

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Abraão saiu de Ur dos Caldeus a fim de herdar uma terra.
Peregrinou sobre essa tal terra décadas e décadas, comprou pedaços dela, mas não a viu sob seu poder jamais.
Nem tampouco seu filho Isaque a viu como status de propriedade, exceto pela fé; e os netos de Abraão, Jacó e Esaú, também jamais viram a “terra da promessa” como uma promessa que para eles se cumprira.
Foi somente depois de 430 anos de cativeiro no Egito dos grandes faraós, que o povo de Abraão, os Hebreus, pela primeira vez tentou herdar no braço a terra que Deus dera a Abraão pela fé.
Todavia, foi apenas no tempo do rei Davi e de seu filho Salomão que os filhos de Israel tiveram pela primeira vez o real domínio da “terra da promessa” feita a Abraão.
No entanto, durou pouco, pois, com a morte de Salomão, os próprios filhos de Israel se separaram, dividindo-se em dois reinos: o do Norte e o do Sul, o último com sede em Jerusalém.
Ambos os reinos pecaram muito contra Deus e contra a vida, e, por isso, a seu tempo, foram levados para cativeiro.
É, no entanto, o cativeiro do reino Sul de Israel, o reino de Judá, com sede em Jerusalém, que ganha importância vital na narrativa bíblica, pois, entre outras coisas, o reino do Norte, no cativeiro que experimentou, acabou se diluindo e perdendo a identidade cultural, genética e espiritual, segundo os critérios religiosos dos “filhos de Israel”.
Depois de 70 anos em cativeiro na Babilônia os filhos de Israel do reino Sul, da tribo de Judá, receberam permissão para voltar à sua terra,
à Jerusalém, e reconstruírem a cidade que fora destruída.
Eles o fizeram, mas, depois do exílio em Babilônia, jamais de fato foram soberanos sobre a terra, tendo sempre que estar sob alguma forma de vigilância ou domínio ou mesmo de convivência perigosa.
Estiveram sob o domínio grego Ptolomeu e Seleuco durante dois séculos.
Revoltaram-se e conseguiram quase 100 anos de independência angustiada, quando da Revolta dos Macabeus.
Entretanto, os Romanos chegaram, e, com eles, o domínio de muitas bestas.
Foi nesse tempo que Herodes, o Grande, se apoderou da terra e do reino em Israel.
Naqueles dias a terra já começava a ser chamada de Palestina.
Foi nesse período que Jesus nasceu.
Assim, pode-se dizer que a vida física de Jesus aconteceu sob o domínio Romano.
Israel tinha liberdade para habitar e governar os aspectos morais e religiosos do país, da terra de Israel, ou, Palestina, como preferiam chamar os Romanos.
Os Romanos, assim como os gregos antes deles, preferiam chamar a terra de Israel de Palestina, a fim de não dar status tão particular à nação de Israel, pois, era politicamente melhor para os Romanos chamarem a terra por um nome e a nação por outro, diminuindo assim a força da identidade daquele povo, cuja força de identidade nem os Romanos e nem nenhum outro povo na história da civilização jamais possuiu tão fortemente.
A terra dos filhos de Israel fora antes chamada de Terra de Canaã,
em razão de que ali viviam antes os cananeus e povos de cultura semelhante à deles.
Depois se tornou apenas Israel.
Os gregos já chamavam a terra pelo nome Palestina.
Mas foram os Romanos os que consagraram o termo ligado àquela região.
O nome Palestina decorre do nome da região sul de Israel, onde hoje é a Faixa de Gaza, e que é assim chamada em razão dos Filisteus que ali viveram anos, conforme as narrativas bíblicas.
Ora, o nome original era Philistia, que, com o tempo, virou Philistin, e, depois, Palestina.
No ano 70 depois do nascimento de Jesus a cidade de Jerusalém foi destruída, conforme a predição de Jesus, e também conforme Ele os judeus foram dispersos para todas as nações da Terra.
Quase dois mil anos passaram desde então, e, durante esse longo lapso de tempo histórico, os filhos de Israel jamais deixaram de ter judeus morando e vivendo na Palestina.
Além disso, os Samaritanos, que são os remanescentes do reino Norte de Israel, também jamais deixaram de viver na região da Samaria, hoje Cisjordânia.
Israel, no entanto, passou a ser apenas um nome da Bíblia, para os Ocidentais e para o mundo em geral, sendo que havia gente que pensava que Jerusalém nem mais existia,
e isto até bem pouco tempo atrás, tamanha era a força da suposta realidade de que o Israel da Bíblia acabara, tendo sobrado apenas os chamados judeus; e esses como cidadãos errantes do mundo,
uma espécie de ciganos de elite do Planeta.
Israel nunca teve vida fácil.
Desde Abraão que a existência é dura para Israel.
Da destruição de Jerusalém pelos Romanos até hoje.
No ano 68, isto é, apenas cerca de 40 anos depois de Jesus ter dito as palavras acerca da destruição de Jerusalém e a dispersão dos Judeus, o general romano Tito foi enviado com as suas tropas para controlar uma rebelião judaica nacionalista.
Após dois anos de cerco, os romanos entraram na cidade e dizimaram a população.
A fúria dos romanos, certamente provocada pela resistência judaica, foi de tal ordem que incendiaram praticamente a cidade inteira, incluindo o Templo.
Cumpriu-se literalmente a profecia de Jesus: não ficou «pedra sobre pedra».
Os judeus sobreviventes foram vendidos como escravos e o povo em geral foi disperso por muito lugares.
A partir do ano 70, Israel deixou de existir como nação com um território próprio.
Os judeus espalharam-se por muitas nações, procurando sobreviver em condições de grande adversidade.
Ao longo de séculos, foram constantemente e irracionalmente perseguidos.
Nas fogueiras e nas prisões do Santo Ofício, milhares pereceram às mãos da Inquisição.
Os países da ex-União Soviética perseguiram, prenderam e mataram muitos judeus.
Ora, todos nos lembramos da famosa «solução final» de Hitler nos campos de concentração nazistas, onde seis milhões de judeus foram aniquilados, numa operação macabra de morte que ainda hoje continua a chocar as nossas consciências.
Após a destruição de Jerusalém no ano 70 de nossa era, os romanos ergueram uma nova cidade  chamada Aelia Capitolina sobre suas ruínas.
Os judeus eram proibidos de entrar no seu antigo lugar de culto.
No século 4º, a Terra de Israel fazia parte do Império Bizantino; Jerusalém tornara-se um cidade cristã, e legiões de peregrinos vinham visitar os locais relacionados ao advento do cristianismo.
Os árabes muçulmanos, comandados pelo califa Omar, conquistaram Jerusalém em 683 e construíram o Domo da Rocha no lugar do primeiro e segundo Templos. Os judeus tinham novamente permissão para viver na cidade, administrada durante os quatro séculos seguintes pelos califas muçulmanos, desde suas capitais em Damasco, Cairo e Bagdá.
Jurando libertar Jerusalém do Islã,
os Cruzados e seus exércitos partiram da Europa em 1096.
A conquista da cidade foi acompanhada pelo massacre de seus habitantes judeus e muçulmanos.
Durante quase um século, Jerusalém foi a capital do Reino Latino da Terra Santa.
Saladino, Muçulmano do Curdistão, conquistou Jerusalém em 1187 e permitiu o retorno dos judeus à cidade.
Os quase quatro séculos de domínio muçulmano foram marcados por negligência: a população da cidade minguou e as muralhas se arruinaram.
Somente no início do domínio turco otomano, no princípio do século 16, Jerusalém recuperou parte de seu antigo esplendor.
No século 19, com o enfraquecimento do poder otomano e o despertar do interesse europeu pela Terra Santa, o atraso medieval cedeu diante do progresso ocidental. Jerusalém expandiu-se, e por volta de 1840, o número de habitantes havia aumentado consideravelmente, sendo que mais da metade eram judeus.
No fim da 1ª Guerra Mundial (1917), o general inglês Allenby aceitou a rendição da cidade por parte do prefeito de Jerusalém, finalizando o domínio otomano.
Durante os 30 anos seguintes, a cidade foi a sede administrativa do mandato britânico.
Durante esta época, o povoado estagnado e abandonado transformou-se em cidade florescente.
Na atualidade a cidade de Jerusalém tem sido palco de inúmeras disputas entre as três maiores religiões que ali se instalaram: judaísmo, cristianismo e islamismo!.
Esta disputa é feita palmo a palmo, pois as três religiões reivindicam os locais sagrados de Jerusalém.
Os judeus dizem ter direito à cidade, pois ela sempre foi a capital do Estado de Israel, e foi sempre ali que seus antepassados viveram, foi ali que os profetas entregaram as palavras ditas pelo Eterno à nação, etc...
Os árabes dizem ter direito à cidade, pois quando os judeus foram dispersos pelo mundo no ano 70 d.C., eles então se apossaram da cidade e do país e reivindicam então sua posse.
Os cristãos da mesma forma, pois durante os períodos de conquistas, eles passaram por Jerusalém e ali estabeleceram marcos históricos presentes até a atualidade na cidade.
Eles edificaram igrejas católicas e afirmam que a cidade é seu patrimônio, pois Jesus Cristo considerado por eles o fundador do cristianismo viveu, padeceu, morreu e ressuscitou ali!.
A controvérsia está longe de ser decidida e percebemos que desde sempre existiu uma pressão dos países considerados como "potências" mundiais para que haja tolerância em Jerusalém!.
Jerusalém é tida como "Cidade Universal", reclamada para tornar-se o catalisador mundial das religiões!.
Ora, nos últimos dois mil anos, além de todas as lutas e perseguições anteriores, os judeus, filhos de Israel, sofreram mais do que qualquer outro povo na história humana.
Nunca um povo experimentou e sobreviveu a tanta ira espalhada pela Terra!.
Depois do “Holocausto”, termo hoje abominável aos “politicamente corretos” da mídia e da intelectualidade, os judeus receberam permissão da ONU para voltarem à Palestina, mas apenas para tentarem a vida lá; numa terra que depois de ter tido todos os tipos de ocupantes e de ocupação, agora, depois de 1948, estava sob o domínio Inglês e Jordaniano, com supremacia do status religioso dos Islâmicos, desde que os Cruzados perderam a “Terra Santa” de vez para os Mulçumanos no inicio do 2º Milênio desta era.
Os judeus já vinham comprando terras na região desde muito antes da ONU decidir mandá-los de volta para lá, para a sua terra, a terra de seus pais, da qual haviam saído não por livre vontade, mas por deportação, no ano 70 desta era.
A terra estava quase que completamente abandonada.
Era pântano para todo lado, com muita doença; e, no Norte, na Galileia, muita era a malaria que atacava a todos os que ali obrigados a viver; e que lá não viam nada de bom.
Jerusalém só interessava em razão de sua importância religiosa para os Islâmicos também, mas, na pratica,
a terra toda estava em estado de avançada desertificação, ou, então, entulhada de pedras ou tomada pelos pântanos.
Os judeus chegaram estabelecendo Kibutz.
Comunidades agrícolas e comunistas na gestão de tudo.
Receberam mão de obra de outros judeus que logo começaram a afluir para a terra de seus pais.
Não demorou e os Kibbutzs começaram a ser atacados pelos árabes islâmicos, tanto Palestinos, quanto Egípcios, Sírios e Jordanianos.
Trabalhavam com uma mão e empunham a arma na outra.
Anos e anos a fio.
Então, depois de muitas guerras contra essas forças, Israel tomou parte da cidade de Jerusalém.
Foi a Guerra da Independência, mas o status da cidade de Jerusalém foi mantido, com a supremacia dos Islâmicos sobre a área mais sagrada da terra: a Monte do Tempo; onde estão as Mesquitas de Omar e El Aksa.
Depois os Egípcios atacaram na chamada Guerra dos Seis dias,
mas foram vencidos, não tendo tipo a cidade do Cairo tomada pelos exércitos de Israel por pedido encarecido da ONU.
Então, no inicio da década de 70,
os Sírios e os Egípcios atacaram outra vez de surpresa, só que agora no Dia do Perdão dos Judeus.
Outra vez, quase depois de vencidos, Israel virou a guerra, e, ao Norte, empurrou os Sírios de volta, e, ao sul, desbaratou os Egípcios.
Outra vez a cidade do Cairo, no Egito, tanto quanto Damasco, na Síria,
não foram tomadas em razão de encarecidos pedidos da ONU.
Israel, todavia, depois de ter sido invadido oficialmente duas vezes,
e, centenas de vezes alvejado por torpedos Sírios, lançados de sobre as Colinas de Golan, decidiu não mais devolver Golan aos Sírios, pois,
de cima das colinas eles atacavam sistematicamente, durante anos e anos.
Com a supremacia definida de Israel na região, definitivamente estabelecida de 1974 para frente, reinou um período de certa tranqüilidade alguns anos.
Arafat, no entanto, praticava sistematicamente o terrorismo, sempre na intenção de provocar um levante na terra.
Quando vejo os ataques de Israel em resposta aos ataques do Hamas, sinto muita dor pelos inocentes Palestinos.
Vejo-os sofrendo como os inocentes moradores de uma favela do Rio, tomada por traficantes, em guerra com forças do Estado, e, usando o povo como escudo para o enfrentamento.
Ora, internamente os Palestinos estão mais divididos do que a mídia anuncia.
De fato, o que vejo é perverso em todos os sentidos.
É perverso porque os inocentes Palestinos estão sendo usados covardemente pelo Hamas.
É perverso porque as autoridades de Israel estão exagerando em muito na medida da resposta.
Perverso porque não há solução na cessação de nada, pois, o Hamas não cessa nada nunca.
Perverso porque a estratégia do Hamas é fazer o que está fazendo a fim de por o mundo em grande ira contra Israel.
Perverso porque não se divulga nada com isenção, e, em não se fazendo, apenas aumenta-se o ódio reinante e as reações de ambos os lados.
O fato é que Israel é atraidor de Ira!.
Ira entre os povos!.
E que Ira é essa?.
Ora, além de que Israel é o povo cultural e geneticamente mais uniforme do Ocidente da Terra, é também o povo que mais contribuiu proporcionalmente para tudo o que o mundo chama avanço e genialidade cultural, artística, intelectual, filosófica e cientifica.
Os próprios Árabes, primo-irmãos dos Judeus, nem de longe lograram a homogeneidade que os de Israel conseguiram, e, muitos menos, tiveram ou têm o avanço de consciência que os judeus possuem.
O terrorismo Árabe-Palestino ou Árabe qualquer coisa, não dá chance à paz.
Quem pode negociar com seqüestradores?.
Quem pode negociar com terroristas?.
Quem pode negociar com quem joga um jogo para o mundo e outro para dentro?.
Quem pode negociar com quem ganho o Nobel da paz para fora, para o mundo, e, ao mesmo tempo, incentiva o terrorismo?.
Quem pode negociar com quem diz que o único negócio é extinção total do "inimigo judeu"?.
Assim, com toda razão Israel ataca, e, fica sem razão por atacar atingindo os civis, mas não tem alternativa, pois, não fazendo o que faz,
não agüentara as pressões internas.
Ao mesmo tempo em que fazendo o que está fazendo, atrai a Ira do mundo contra si mesmo, o que, no caso de Israel é um perigo, posto que por razões que nem as pessoas compreendem, os filhos de Israel existem sob a Ira da inveja e do desconforto espiritual dos povos.
Israel é objeto de todas as iras.
E é assim porque Israel é um elemento profético da existência humana!.
Quem lê, entenda!.
 
 

sábado, 10 de agosto de 2024

Tragédia em Vinhedo

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Vejo sangue no ar,
vejo às residentes de oncologia deixarem  a saudade e lembranças de duas jovens médicas que partiram cedo demais.
Vejo um policial e  uma fisicultorista começarem a saga até o destino com uma bandeira dos Estados Unidos. 
Vejo um programador dedicado e elogiado por todos os colegas.
Vejo uma passageira jovem e feliz,  vejo uma comissária de bordo, apaixonada pela aviação e pela excelência em bem atender, encantar e ir além das expectativas.
Vejo um árbitro de judô gentil e cortês que tinha o respeito e admiração de todos que puderam conviver com ele.
Vejo um morador de Jacareí e um casal de idosos que morava em Guaratinguetá.
Vejo quatro empresários cearenses e um representante comercial que morava em Maceió. 
Vejo o comandante do avião palmeirense, excelente aviador.
Vejo uma professora da Universidade Federal do Paraná, vejo uma nutricionista que foi tirar um tempo  para pensar nas coisas boas e no seu objetivo.
Vejo uma advogada, vejo um homem movido por dois grandes amores.
Vejo pessoas que levavam uma flor.
Vejo mãos e pernas de pessoas arremessadas na explosão.
Vejo corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande Reconhecedor.
Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue de pessoa sonhadoras.
Vejo a  médica belíssima, no seu último atendimento mais rápida porque vem sem vida.
Vejo três pessoas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda.
Vejo uma pessoa abraçada com o seu cônjuge  pensando ser o seu  paraquedas.
Vejo chuva de lágrimas e de sangue em Vinhedo, e há vinhádegos amargas por todos os lados. 


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