segunda-feira, 19 de maio de 2014

Obrigado, presidenta Dilma

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Obrigado, presidenta Dilma.
Obrigado por mostrar a todos um Brasil representativo.
Talvez muito de nós tivéssemos se esquecido dos problemas
Que ele estava passando recentemente.
Entretanto, esta não é a única razão
Pela qual estou lhe agradecendo.
Pois nos quatro primeiros anos de governo,
A senhora foi capaz de mostrar muitas
Coisas importantes ao mundo,
E por isso merece minha gratidão.
Assim, recordando um poema que
Aprendi na infância.
Quero lhe dizer obrigado.
Obrigado por mostrar a todos os brasileiros
Que o seu parlamento não está á venda,
Nem por 26 bilhões de dólares.
Obrigado por revelar ao mundo o gigantesco
Abismo que existe entre a decisão
Dos governantes, e os desejos do povo.
Por deixar claro que tanto Cabral como Paz
Não dão a mínima importância,
E não têm nenhum respeito
Pelos votos que receberam.
Cabral é capaz de ignorar que 90% dos brasileiros
Estão sem direito a nada.
E Paz não se importa com a maior
Manifestação pública já feita neste Estado.
Obrigado porque sua perseverança forçou
Os mensaleiros a ir ao Parlamento
Com um dossiê escrito,
E apresentar isso como
Provas contundentes recolhidas pelo STF.
Obrigado por ter conseguindo o que
Poucos conseguiram neste século:
Unir milhões de pessoas,
Em todos os Estados,
Lutando pela mesma idéia,
Embora esta idéia seja oposta á sua.
Obrigado por fazer de novo sentir que,
Mesmo que nossas palavras não sejam ouvidas,
Elas pelo menos são pronunciadas.
E isso dará mais força no futuro.
Obrigado por aumenta a ‘ bolsa família’.
Pois dela triplicara a superpopulação.
Obrigado por nos ignorar,
Por marginalizar todos aqueles
Que tomaram uma atitude contra sua decisão,
Pois é dos excluídos o futuro da Terra.
Obrigado porque, sem a senhora,
Não teríamos conhecida nossa capacidade de mobilização.
Mesmo que nos sujaram com imagens de uma mídia manipulada.
Talvez ela não sirva para nada no presente,
Mas seguramente será utilizada mais adiante.
Agora que o hino da Copa começara
A ser cantado irreversivelmente,
Calando o hino Nacional que ninguém cantara mais.
Quero desejar que as suas manhãs sejam lindas,
Que o sol brilhe nas armaduras de seus soldados.
Obrigado por permitir a todos nós,
Um exército de anônimos que passeiam
Pelas ruas do Rio Branco tentado
Parar um processo já em marcha,
Obrigado por fazermos continuarmos
A ganhar o mesmo piso salarial.
E acreditarmos que não ser pode ganhar, além disso,
Porque o Brasil continua com aquela interminável infração.
Obrigado por nos iludir dizendo que o petróleo ’ é nosso’,
Sendo que não virmos e só ouvirmos
Falar da corrupção de uma Petrobrás pacificada.
Obrigado por pacifica quase tudo.
Só resta nos pacifica para a África
Para voltarmos as nossas origens.
Obrigado por fazer das escolas
Uma opção de formalização de pessoas
Que não sabem a verdadeira face do conhecimento.
Obrigado por não nos escutar,
E não nos levar a sério.
Pois saiba que nós a escutamos,
E não esquecemos suas palavras.
Obrigado por fazer dos hospitais públicos um necrotério,
E por fazer dos hospitais dissimulados,
Uma estratégia para o Brasil estar no patamar acima que a Suíça e a Noruega.
Obrigado por dar-nos uma segurança despreparada,
Já que só veremos a segurança dos nossos sonhos durante a Copa
Durante as Olimpíadas e durante a qualquer evento
Que gerara dinheiro e que nunca veremos nas coisas básicas dessa vida.
Obrigado por dar-nos um transporte tão caro e pouco qualificado.
Obrigado por querer ser reeleger e fazer tudo e todas as coisas
Que a senhora não conseguiu fazer no primeiro mandato.
Pois o tempo foi curto e muito imprevisível.
Obrigado por fingir um discurso sobre os trabalhares.
Pois na verdade a senhora fez uma propaganda antecipada para ser reeleger
Obrigado por partir nossos corações.                                       
Nesses quatro anos de trabalho.
E por quer partir mais quatro anos de trabalho (PT).
Obrigado por nos manipular a cada dia que passa.
Pois assim a senhora conseguiu o que queria
E talvez assim consiga o que mais queira.
Obrigado, presidenta, muito obrigado.     


                                                  ***

                          Que possamos transformas as nossas espadas em arados, e nossas lanças em coletores de frutos.


                         Para que nenhuma nação levante sua espada contra outra, e que jamais aprendamos a arte da guerra.

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