quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

29 de Dezembro, dia de Fernanda


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Você despojou o ultimo gesto da alvorada,
Acolheu no colo o homem subjugado que,
O eterno feminino exercia sobre mim,
Sustentaram-se nos olhos os ciúmes,
E as duvidas da fidelidade...
Amei você com apenas 15 anos de idade,
Tendo o impacto da emoção que sentia,
Ao vê-la pela primeira vez:
Eu no imenso,
Você no máximo--
Acontecimento do meu silencio!
Eu ainda desejo você,
Nos momentos de tranquilidade e de pacificação,
Daquela “nova cidade”,
Entre as noites e as madrugadas famintas,
No fluxo do meu silêncio...
Tenho vontade que o mundo acabasse hoje,
Para que todas as pessoas sem vida ressuscitassem,
Inclusive você mulher de 27 anos.
Você apareceu no movimento de uma,
Noite lutuosa e bela, me mim...
O individuo sem companheira...
Você veio-- metade mulher,
Metade menina--
Entre meu olhar e o seu nada disse...
Uma sensação louca
De coisas que não foram vistas,
Que deveriam ser visualizadas,
Na virgindade daquela manhã,
No seu lúgubre em sinal de luto.
Eu sou o inadmissível do seu jazigo!
(-Meu coração e triste...)
Depois, de lembra-me de você,
Partindo-se, partindo-se,
Longe da minha alma,
E daquela manhã que você,
Sempre gostava.
Em mim ficou na mente apenas,
Os momentos contemplativos!
Ah! Atirei no abismo o véu,
Dos pecados destemido,
E escrevi apenas um poema de,
Pronunciamento e de pedidos instante.
Hoje são 29 de Dezembro,
E para mim, é feriado mundial seu,
Pois você nasceu nesse dia e morreu nele,
Tendo sempre o teu sorriso,
( Trecho de veneração a você)
No imenso (olhar para com você)
Pois você está na máxima
(presença em mim).
E se pro ventura não estivesse,
Eu seria o homem na manhã sem você —
Enfermo com a solidão,
Enfermo com a dor,
Enfermo por ser,
Enfermo sem alegria,
Enfermo na precocidade,
Enfermos sem adesão de espírito,
Ultima coisa que você ensinou-me a ter!
Para temos liberdade,
Não a liberdade dos fascistas,
Pois essa é liberdade da opressão.

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