sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O mundo é um moinho


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O meu coração está nervoso demais,
Pois espero por alguém,
Que nem virá encontro,
Falta minha esperança.
Abro as janelas do meu quarto,
E vejo o sol nascer,
Para iluminar meu caminho,
Guardar meus segredos expostos,
E meus desejos seguros.
Não quero sofrer,
Não sofrerei,
E não desejarei isso a ninguém.
A solidão bate em minha janela,
Pro estar sozinho,
Nesse mundo engenhoso,
Para moer a coragem,
E tritura o amor,
Para ninguém sentisse amado.
E assim pensaremos,
Que o amor nunca aconteceu,
Ousando apenas o ruído,
Da solidão presente nos nossos dias,
Sem saber o que diz-remos,
Apenas saberemos chorar.

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