terça-feira, 26 de outubro de 2010

O diário de uma paixão


.

Queria que acreditasse,
nesse poeta marginal
criado de palavras,
vinda da solidão.


Eu me imaginei ser um poeta francês,
que resolveu escrever em português,
para melhor compreensão de quem me lê,
sem má educação.


Ao pôr o acento circunflexo com carinho,
tendo inveja desse lindo chapeuzinho,
que fica sempre em,
cima de "você"


Eu tinha um segredo para conta,
o meu coração estar apaixonado,
eu apenas fiz os desejos dele,
me entregando nesse paixão.


Quando a vir pela primeira vez,
uma voz sutil me dizia,
que era ela a minha,
outra metade encontrada.


Achei que fosse um pensamento infantil,
o tempo passava e,
aquela voz falava dentro de mim,
mas que a minha razão.


Ela se revelou a mulher da minha vida,
uma revelação como se pudesse,
ver o futuro certo,
e garantido de se lança.


Eu não estava apaixonado,
meu coração que estava,
eu só me entreguei a essa elação,
como todos fazem.


Eu escrevi em todo diário,
as folhas acabaram,
tinha papel de pão,
para continuar as palavras.


Queria flutuar nesse momento,
sentir o vapor desse paraíso,
mas só posso viajar,
no avião a vapor.


Meu corpo era quente,
estava sentindo frio,
por não ter o sentimento,
do coração e calor.


Queria cantar coisas que,
a gente esquecer de dizer,
queria transmitir o som ausente,
no violão e cantou.


Quando eu terminar esse diário,
vou ao seu encontro,
sem olha por mapa,
segundo apenas o dom do amor.


E quando eu me encontrar,
lembrarei que o Japão é aqui,
pois eles estão em todo lugares,
na imigração japonesa no Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens mais lidas