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Preciso lhe dar flores,
cujas têm perfume suave,
e cor de varia entre,
as diversas gradações de indulgência.
Preciso lhe dar a flor do arbusto,
que plantamos nos corações,
e colheremos quando atenuarmos,
a culpa quando nós encontramos.
Preciso também saber,
que desculpas nem sempre são sinceras,
e que o perdão aos poucos,
morreu prematuramente ou violentamente.
Preciso passar para dentro,
desse templo do perdão,
no meio de um intervalo,
dessa imensa peregrinação.
Preciso cultivar o perdão,
aplicando ele a todas,
as civilizações que conheceu,
ou aquelas que conhecerei.
Preciso lhe perguntar,
de quem a culpa,
para não pedimos perdão,
a quem é culposo?
Preciso te encontrar, enfim,
pois meu coração nomeia seu nome,
em um lugar de outro,
que não se quer nomeio-me meu jeito.
Preciso tentar lhe dizer,
que, quem solicita o perdão,
ensinar-se que ainda acredita no amor,
e quem perdoa apresenta-se que ainda suceder amor.
Mais ser eu não disser,
é porquê mentir pra mim,
tão fácil de explicar,
mais difícil de discursar.